• Home
  • »
  • Notícias
  • »
  • Conselho da CNTE não avança na resistência dos trabalhadores

Conselho da CNTE não avança na resistência dos trabalhadores

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram
20180329_cntev2

Em mais um evento, a Confederação
Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) mostrou que a luta dos
trabalhadores não é a prioridade da entidade. A direção do SISMMAC participou do
primeiro Conselho Nacional de Entidades (CNE) de 2018, realizado nos dias 13 e
14 de março.

O espaço, que deveria cumprir o
papel de aglutinar os sindicatos da educação em torno das pautas específicas e
das lutas gerais da classe trabalhadora, transformou-se em palanque das
eleições nacionais.

É importante analisar o cenário nacional de ataques aos
direitos dos trabalhadores e entender o que está em jogo neste ano de eleições.
Não é isso o que a atual direção da CNTE faz. Ao reduzir todo o debate à defesa de um
candidato, não analisam as ameaças da conjuntura, nem se propõe a organizar os
trabalhadores da educação para a necessária resistência em defesa dos direitos.

Prestação de contas

A CNTE não fez a prestação de
contas do último triênio. Nesse CNE, o SISMMAC entregou um ofício à direção da
Confederação cobrando mais uma vez a prestação de contas da entidade.
Nós já fizemos
isso anteriormente, mas até o momento não obtivemos resposta.

Com isso, os sindicatos que
contribuem financeiramente com a Confederação ficam sem saber no que o dinheiro
arrecadado está sendo empregado. É o caso do SISMMAC, que contribui com 3,8% da
arrecadação mensal com a CNTE.

Nós, da direção do SISMMAC,
defendemos uma política de finanças transparente. Nossas prestações de contas
são disponibilizadas no site do Sindicato sempre que são finalizadas e parte do uso do dinheiro arrecadado
pela entidade é definido em Congresso da categoria.

Para além da prestação de contas,
imposto sindical também foi ponto de discussão durante o CNE. Com a aprovação
da Reforma Trabalhista, sindicatos, federações, confederações, centrais
sindicais, entre outras entidades, deixam de receber o imposto que era cobrado
compulsoriamente de todos os trabalhadores, não apenas dos sindicalizados.

Com isso, a arrecadação dessas
entidades diminui consideravelmente. A CNTE já avaliou que a arrecadação da
Confederação deve diminuir em 1/3 com a medida.

A direção do SISMMAC colocou-se
contrária à cobrança do imposto sindical e defendeu o trabalho de base, um dos
princípios da nossa atuação, como uma forma de aprofundar a relação do sindicato com os trabalhadores da base. A consequência dessa presença mais efetiva nos locais de trabalho e de uma política acertada na condução das lutas das categorias é o aumento das sindicalizações.

Posts Relacionados