Há 125 anos, em 1886, no dia 1º de Maio, nos Estados Unidos, teve início uma greve pela jornada de trabalho de 8 horas. Na época se praticavam jornadas de 12 a 16 horas diárias
A repressão policial durante a greve resultou em dezenas de mortes e centenas de feridos. Oito líderes sindicais foram presos durante uma assembleia, no dia 4. Seu julgamento começa imediatamente e todos foram considerados culpados.
• August Spies, Georg Engel, Adolf Fischer, Albert Parsons e Louis Lingg foram condenados à forca.
• Michael Schwabb e Samuel Fielden foram punidos com prisão perpétua.
• Oscar Neeb foi condenado a quinze anos de prisão.
• Louis Lingg suicidou-se na prisão, na véspera de sua execução. Deixou um bilhete reafirmando suas convicções e dizendo que se matava para não permitir que um carrasco a serviço dos patrões colocasse suas mãos imundas em seu corpo.
Desde então, aos poucos, trabalhadores de todo o mundo marcam a passagem do 1º de Maio com grandes manifestações por um modelo de sociedade onde a vida esteja acima do lucro. Um mundo onde não existam exploradores nem explorados. Um mundo onde não haja guerra, fome, miséria e destruição ambiental.
Por lembrar a luta dos trabalhadoes na defesa dos seus direitos, o setor empresarial e a imprensa prefere denominar o 1º de maio como Dia do Trabalho, não do/a Trabalhador/a.
Fonte: Jornal da CUT-PR