Nossa categoria sofre com o congelamento da carreira há anos. Isso impacta na impossibilidade de avanços profissionais e também na remuneração.
A conquista da reposição salarial que obtivemos em janeiro ajudou a reduzir um pouco os prejuízos acumulados, mas, sem a implementação do nosso plano de carreira, o aumento da inflação e do custo de vida pesam ainda mais para nossa categoria.
Curitiba tem a maior inflação entre as capitais
De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do IBGE, em junho deste ano, Curitiba foi a capital com maior inflação acumulada nos 12 meses anteriores: 13,92%, muito acima da média nacional, que foi de 11,92%.
Nos setores de transportes, alimentação e bebidas, despesas pessoais, saúde, educação e comunicação a inflação na capital paranaense esteve bem acima das médias nacionais.
Com relação à cesta básica, em 2021 Curitiba apresentou a maior variação (16,30%) entre as 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Já entre julho de 2021 e julho de 2022, o café passou a custar 106,45% mais caro em Curitiba, enquanto itens como leite integral (67,67%), farinha de trigo (38,42%), açúcar refinado (32,09%), manteiga (29,83%), pão francês (25,93%) e banana (19,46%) também apresentaram altas que impactam no dia a dia das famílias.
Mobilização
Na última reunião do Conselho de Representantes, o economista Sandro Silva, do Dieese, apresentou os dados da economia local e o impacto da inflação na remuneração das professoras e dos professores. Foram debatidas as perdas salariais e a data-base 2022.
A categoria deve se mobilizar também para repor essas perdas. No dia 16 de agosto, o magistério tem assembleia para aprovação da pauta remuneratória, e dia 1 de setembro, ato em frente à Prefeitura para a entrega da pauta à administração municipal.
Fonte: SISMMAC