Os professores da rede estadual de ensino de São Paulo confirmam greve a partir de março. A decisão foi aclamada nesta quinta-feira (29) em ato público em frente à Secretaria Estadual de Educação, na centro da capital.
Convocada pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeosp), a manifestação contou com apoio e participação de estudantes.
A categoria pressiona o governo Alckmin para que reverta o fechamento de salas de aula. A medida deve causar superlotação, piorar a qualidade do ensino na rede pública e levar ao desemprego de milhares de professores.
Uma das pautas é o aumento salarial de 75,33% para equiparação com as demais categorias com formação de nível superior – conforme a meta do Plano Nacional de Educação (PNE).
A categoria reivindica a contratação dos professores temporários, com garantia de direitos, sem a chamada quarentena nem duzentena, que determinam um intervalo no qual os professores ficam impedidos de ter atribuição de aulas.
Outras reivindicações dos professores são o fim da lei das faltas médicas e das perseguições nas perícias médicas; a contratação de todos os concursados, aumento dos valores de vale-alimentação e vale-transporte; e o fim da violência nas escolas.
A volta às aulas dos cerca de 4 milhões de alunos da rede estadual de ensino está marcada para o dia 2 de fevereiro.
Fonte: Brasil de Fato
