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Bolsonaro afirma que, se for reeleito, aprovará a Reforma Administrativa e acabará com os concursos públicos

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SISMMAC- bolsonaro concurso público

Quando apontamos questões envolvendo esferas políticas que não apenas a municipal, é porque devemos ter a consciência de que muitas decisões tomadas naquelas esferas afetam o serviço público e, inclusive, nossa categoria, como é o caso da Reforma Administrativa, apresentada pelo governo de Jair Bolsonaro.

Nesta semana, o presidente afirmou que, caso seja reeleito, vai evitar a realização de concurso público e que irá aprovar a Reforma Administrativa, que tem como objetivo destruir os serviços públicos e repassar para a iniciativa privada grande parte das atribuições do Estado.

A declaração foi feita durante evento da União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs) com candidatos à presidência. Ou seja, ele estava falando justamente para um dos setores interessados nas privatizações dos serviços que hoje são conduzidos pelo Estado.

Na ocasião, o atual chefe do Executivo declarou que “o servidor não gera renda”, o que é uma grande mentira, afinal, em muitas cidades, é o salário dos serviços que movimentam o comercio e a economia local. E completou que irá reduzir a quantidade de concursos públicos no país.

“Vai chegar num ponto em que não vai ter dinheiro para mais ninguém”, mentiu o atual presidente, afinal, seu governo gasta quase metade do orçamento com o sistema financeiro e inventou o chamado “orçamento secreto”, que repassa recursos para parlamentares quase sem controle (na prática, compra o apoio do Congresso com recursos que estão sendo usados para compras superfaturadas).

Sobre a Reforma Administrativa, o governo deve seguir com propostas semelhantes à PEC 32, duramente combatida pelo funcionalismo e que acabou engavetada por parlamentares graças à atuação da oposição e a mobilização social encabeçada pelos sindicatos. “Gostaria de ter feito uma reestruturação neste ano, mas não foi possível porque outros setores ameaçaram com greves e outras medidas, e isso podia até mesmo parar o país. Não é fácil mexer com alguns setores do serviço público altamente politizados”, admitiu o presidente.

Ponto para o movimento sindical. Por mais que o presidente tenha falado em tom de crítica, querendo carimbar a pecha de “corporativistas” nos servidores, é fato que o Congresso não viu condições de enfrentar o funcionalismo.

Só que Jair Bolsonaro deixa explícito que, se for reeleito, encampará essa batalha contra os servidores de todas as esferas (incluindo, nossa categoria), desmontando estruturas importantes de serviços públicos e precarizando, ainda mais, a base dos serviços públicos, afetando diretamente professoras e professores e profissionais da saúde.

É contra esse projeto de destruição dos serviços públicos e do país que nós temos nos posicionado desde o início de nossa gestão. A fala do presidente para a elite empresarial mostra que sempre estivemos (sindicato e magistério) no lado correto da luta, em defesa da nossa categoria, da educação pública e dos direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores.

 

Fonte: SISMMAC

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