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Beto Richa promete para professor do Estado o que não realizou no município

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Em sua campanha eleitoral, o ex-prefeito de Curitiba Beto Richa, candidato a governador do Estado, tenta fazer média com os professores estaduais. Promete realizar no Estado o que deixou de cumprir no município.

O ex-prefeito promete aumento salarial imediato de 26% (acima da inflação), acabar com a superlotação das salas de aulas e com a falta de professores. E ainda exagera ao afirmar que deu aumento salarial de 84% aos professores municipais, em cinco anos.

É bom por os pingos nos is:

 De 2005 a 2010, os professores e demais servidores municipais tiveram reajuste total de 39,84%. Menos da metade que os 84% divulgados. Para quem quer somar (em percentual), os reajustes foram os seguintes:
2005 – 6%
2006 – 6%
2007 – 5%
2008 – 6%
2009 – 6,5%
2010 – 5%
Total – 39,84%

Como a inflação do período, medida pelo INPC/IBGE, foi de 34,11%, houve aumento de 4,28% acima da inflação. O cálculo foi feito pelo Dieese.

Este índice de 4,28% foi insuficiente para repor as perdas salariais acumuladas pelo magistério quando Richa ainda era vice-prefeito de Cássio Taniguchi. A promessa de recuperar os salários não foi cumprida. Ao contrário, pouco antes de deixar o cargo, na data-base de reajuste deste ano, o prefeito recusou-se a negociar com o Sismmac a reposição parcelada de 15%, para zerar as perdas. Como é que ele ainda promete aumento real imediato de 26% nos salários dos professores estaduais?

Salas lotadas
A única iniciativa para reduzir a superlotação de salas de aulas em Curitiba é o projeto apresentado pela vereadora professora Josete (PT). Sem apoio da bancada do prefeito, o projeto está parado. A vereadora está, inclusive, está em campanha para que a mesa da Câmara de Vereadores retire da gaveta e coloque em votação a proposta de limitar o número de alunos por sala. Clique aqui para saber como apoiar a agilização do projeto.

As salas superlotadas nas escolas municipais é reflexo da falta de professores. Consequência grave destes problemas é o alto índice de afastamento para problemas de saúde. Isto só se agrava com a falta de uma política de prevenção à saúde dos trabalhadores.

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