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Assembleia decide: no dia 30 o magistério vai parar

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Greve-categoria

As professoras e professores do magistério de Curitiba vão paralisar as atividades no próximo dia 30 de novembro, data em que se comemora o Dia Internacional das Cidades Educadoras.

A decisão foi tomada em assembleia realizada nesta quarta-feira (23), na sede do Sintracon Curitiba. Na reunião, as professoras criticaram o novo plano de carreira proposto pela administração municipal e aprovaram a paralisação diante da perspectiva de destruição da carreira do magistério.

O objetivo da categoria é retomar negociações com a administração municipal e evitar que o projeto, a ser enviado à Câmara Municipal, seja votado em regime de urgência pelos parlamentares.

Também foi aprovada a manutenção do estado de greve e iniciativas de protesto no dia da paralisação, até porque Curitiba é, contraditoriamente, a atual coordenadora da rede brasileira de cidades educadoras.

A Assembleia aprovou a proposta da direção para a construção de um grande ato no dia 30, com concentração na Praça 19 de dezembro e uma caminhada até a sede da Prefeitura, onde a categoria mostrará sua indignação diante da proposta

Para a presidente do SISMMAC, Diana Abreu, chegou o momento de dar um basta na desvalorização dos profissionais do magistério municipal. “Precisamos lutar pela nossa carreira. Não podemos mais aceitar a condição em que estamos. Temos que dizer para a Prefeitura que essa proposta é perversa e destrói a nossa carreira”, afirmou.

“Concretamente, vamos dizer para a Prefeitura que nós não aceitamos esta proposta, que rebaixa tanto a nossa vida, a nossa carreira, os nossos sonhos”, enfatizou Diana.

A diretora Jokasta Ferraz expressou o sentimento do magistério diante daquilo que foi apresentado PMC: “O que a prefeitura apresentou não é uma proposta, é uma ofensa, um escárnio”, sintetizou.

O diretor do SISMMAC João Paulo Souza relembrou que a proposta da Prefeitura vai ampliar o sofrimento de milhares de servidoras. “Há professoras que ingressaram depois de 2012 e ainda estão com os salários iniciais. Tem professoras que vão se aposentar ganhando um salário-mínimo. Isso é fazer o magistério passar fome”.

A categoria, que atendeu ao chamado do sindicato e compareceu em peso à Assembleia, mostrou grande disposição para lutar. O próximo passo é construir a mobilização. Por isso, todos os presentes na Assembleia saíram com o compromisso de conversar com colegas em suas próprias escolas e nas unidades próximas.

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