A mobilização realizada em 16 de setembro em Brasília e diversas capitais brasileiras, inclusive em Curitiba, surtiu resultados. Os atos pediram a imediata votação da ação direta de inscontitucionalidade contra a Lei do Piso, e naturalmente, sua rejeição.
No dia seguinte foi liberado pelo ministro Joaquim Barbosa o relatório para que a ADI 4.167 seja incluída na pauta de julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF).
No dia da mobilização, a CNTE entregou um dossiê ao ministro da educação, Fernando Haddad, às presidências da Câmara e do Senado e ao presidente do STF, ministro César Peluso. O documento contém depoimentos dos professores das cinco regiões do país relatando o não cumprimento da Lei do Piso em seu município ou estado.
Durante audiência com o presidente do Supremo, ele garantiu que iria agilizar o julgamento do mérito da ação assim que o ministro Joaquim Barbosa entregasse o relatório.
Agora é aguardar para que o Supremo Tribunal Federal julgue o mérito o quanto antes para que o Piso Salarial dos Professores seja implementado em todo o país. Além de estabelecer um salário base nacional, a Leid o Piso define em 1/3 da jornada de trabalho o tempo para as atividades extraclasse.
“O não julgamento da Ação tem causado um problema enorme que são as múltiplas interpretações que os gestores fazem da lei. Temos que acabar com isso, para que possamos construir uma educação pública de qualidade”, afirmou o presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão.