Está completando um ano desde que a Agência Nacional de Saúde (ANS) impôs um diretor fiscal ao Instituto Curitiba de Saúde. Também está se esgotando o prazo dado pela ANS para que o ICS fosse saneado e reestruturado.
A direção do instituto já apresentou à agência um plano de saneamento e até o fechamento desta edição ainda não havia obtido retorno. Da resposta depende o futuro do ICS.
O problema é que os servidores não conhecem os termos dessa proposta. Aliás, sequer o Conselho de Administração do ICS foi informado sobre o consta nela. Demonstra mais uma vez a falta de transparência e de democracia na gestão do instituto.
Aliás, há um ano, quando a ANS promoveu a “intervenção” branca, os membros do Conselho de Administtação souberam do problema por meio de jornais. A gestão José Lupion Neto escondeu a gravidade da situação.
Diante desta situação, o Sismmac e o Sismuc apresentaram requerimento à direção do ICS para que seja apresentado minucioso relatório de todas as tratativas realizadas com a ANS, encaminhamentos realizados pelo instituto e quais medidas serão adotadas depois de encerrado o prazo estipulado ainda pela ANS.
O documento solicita ainda que seja informado em que estado se encontram os estudos para a mudança da personalidade jurídica do ICS com vistas a transformá-lo em autarquia.
O pedido dos sindicatos era para que estas informações fossem apresentadas na reunião do Conselho Administrativo, marcada para o dia 30 de junho.
Se o plano de saneamento está sendo mantido em total sigilo, é porque não querem que os servidores conheçam seu conteúdo.
Portanto, o funcionalismo precisa ficar bem alerta porque a qualquer momento uma bomba pode cair no seu colo. Será necessário reagir prontamente. A sobrevivência e o futuro do ICS vão depender da força de luta dos servidores.