A única luta perdida é a que se abandona

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A resistência contra os ataques de Greca marcou todo
o primeiro semestre e ainda está muito longe de acabar. É hora de avaliar a
mobilização que o magistério construiu até agora para planejar coletivamente os
nossos próximos passos. Veja abaixo os momentos que marcaram nossa luta no
último mês!

6 de junho
REGIME DE URGÊNCIA É APROVADO.

Com o aumento da pressão dos servidores, o
presidente da Câmara, Serginho do Posto, e o líder do prefeito, Pier
Petruzziello, quebram a promessa feita em março e apelam para a manobra
conhecida como tratoraço.

8 de junho:
SERVIDORES DECIDEM O INÍCIO DA GREVE EM ASSEMBLEIA.

12 de junho:
GREVE COMEÇA COM MOBILIZAÇÃO NA CÂMARA MUNICIPAL.

Greve começa
com 100 escolas e 19 CMEIs fechados. Sindicatos cobram que projetos sejam
retirados de tramitação e apresentam novas provas de inconstitucionalidade, como
o parecer do Ministério da Fazenda.

13 de junho:
OCUPAÇÃO DO PLENÁRIO DA CÂMARA.

Protesto em
frente à Câmara impede a entrada da maioria dos vereadores. Votação só é adiada
após servidores ocuparem o plenário da Câmara.

14 de junho:
SERVIDORES EM GREVE MARCHAM ATÉ A PREFEITURA.

Manifestação
cobra do prefeito Rafael Greca que os projetos sejam retirados de tramitação.
Apesar da tentativa de mediação do Ministério Público, Prefeitura se recusa a
negociar.

19 de junho: PANFLETAGEM NA BOCA MALDITA E MUTIRÃO
DE MOBILIZAÇÃO NAS UNIDADES.

20 de junho:
COM MOBILIZAÇÃO E NOVA OCUPAÇÃO, SERVIDORES ADIAM VOTAÇÃO DO PACOTAÇO.

Mobilização
cresce e mais de 160 escolas não abrem as portas em protesto contra o
pacotaço.

Para tentar impedir o acesso dos servidores,
Câmara Municipal amanhece sitiada. Apesar da violência, força do protesto
consegue furar o bloqueio policial e servidores ocupam novamente o plenário da
Câmara.

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21 de junho: Em um gesto de respeito à população, servidores
retornam ao trabalho
até a próxima data de votação. Magistério organiza
panfletagem e assembleias de pais para aumentar o apoio da comunidade.

23 de junho: Vereadores
convocam reunião às pressas, na sexta-feira à noite, para mudar o local de
votação para a Ópera de Arame. Servidores protestam durante a sessão.

24 de junho: Servidores fazem atos nos bairros e protestam em
frente à casa de vereadores
.

26 de junho: EM MEIO A PROTESTOS E BOMBAS,
VEREADORES APROVAM OS QUATRO PROJETOS QUE GRECA QUERIA.

Servidores não abaixam a cabeça para as intimidações e RESISTEM! Adesão
à greve cresce e 170 escolas não abrem as portas em protesto contra o pacotaço.

26 de junho: Direções de
escola protocolam Boletins de Frequência sem anotação das faltas de greve

Com o posicionamento, diretoras mostram que não
serão coniventes com qualquer tentativa de punição do movimento grevista.

27 de junho: Com passeata até a Prefeitura, servidores denunciam
violência
e inconstitucionalidades do pacotaço. Greve é encerrada com
assembleia no fim do dia e com a aprovação de um calendário para a continuidade
da luta.

28 de junho: Em tempo recorde, Greca sanciona os quatro projetos
aprovados na Câmara Municipal
.

28 de junho: PROTESTO NA ÚLTIMA SESSÃO ANTES DO RECESSO
PARLAMENTAR.

Em protesto, servidores
lançam notas falsas de dinheiro no plenário.
Manifestação também fez o enterro simbólico da carreira política do prefeito e
dos vereadores que traíram a população.

29 de junho: Aposentadas repudiam violência de Greca na votação do pacotaço.

30 de junho: Magistério denuncia pacotaço em ato nacional contra as reformas da
Previdência e Trabalhista.

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