É inegável que o ano de 2018 foi muito difícil para os
servidores municipais e também para o conjunto da classe trabalhadora. No
âmbito municipal, o funcionalismo de Curitiba totalizou 31 meses sem reajuste
salarial.
Apesar dos salários terem sido descongelados em novembro
deste ano, o percentual do reajuste de 3% – que deve ser pago em folha
suplementar, segundo a administração – ficou muito aquém dos 9,48%, que
representam a perda sofrida pelos trabalhadores ao longo de mais de dois anos.
Outra derrota imposta
por Greca e seus comparsas foi a mudança definitiva da data-base dos servidores
para 31 de outubro. E ainda tem a ameaça constante de redução salarial com a
mudança do auxílio-transporte para créditos em cartão transporte, aprovada no
pacotaço de 2017. Por isso, é preciso, desde já, termos em mente a necessidade
de construir uma forte greve geral do serviço público para o ano que vem.
Para além dos
salários e dos planos de carreira, as contratações de professores e de
servidores do quadro geral ficaram muito abaixo do necessário. E, para
economizar às custas dos servidores e também da qualidade do serviço público, o
prefeito ainda quer aprovar contratação via Processo Seletivo Simplificado (PSS).
Esse será nosso próximo enfrentamento! O projeto de lei já está na Câmara e
exigirá uma forte mobilização no próximo período.
Em poucos dias, o magistério estará em merecidas férias.
Aproveite esse período para descansar e recarregar as energias, pois o ano de
2019 exigirá organização da nossa categoria e também da nossa classe.