Uma das maiores perversidades do Projeto de Lei do plano de carreira do magistério de Curitiba, enviado pela Prefeitura à Câmara dos Vereadores, é a punição a professoras que precisarem tirar licença para tratamento de saúde (LTS) por mais de 30 dias no ano (consecutivos ou não), inclusive dos filhos.
Em uma categoria com altos índices de adoecimento causado pela sobrecarga de trabalho (que ocorre, principalmente, pela falta de profissionais nas escolas), isso é bastante cruel, porque vai impedir que essas professoras tenham chances de crescer na carreira no ano seguinte e, com isso, serão prejudicadas por algo que não é culpa delas (afinal, elas não escolhem ficar doente).
Os vereadores de Curitiba não podem aprovar esse tipo de brutalidade. É preciso adotar uma visão mais humanizada em relação às professoras, que estão adoecendo porque a própria Prefeitura não contrata profissionais em quantidades suficientes para repor as vagas que ficam disponíveis por causa de aposentadorias ou exonerações.
Clique neste link e envie mensagem para os vereadores, para que eles entendam que não há educação de qualidade sem valorizar as professoras: https://sismmac.org.br/vereadores
Fonte: Sismmac.