De 13 a 16 de janeiro é realizado o 31º Congresso da CNTE. Educadores de todo o país estarão reunidos em Brasília, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
O evento discute os rumos da educação no Governo Dilma, avalia o projeto de Plano Nacional de Educação enviado pelo MEC no fim de 2010 ao Congresso Nacional e eleger a nova diretoria da Confederação para o triênio 2011-2014.
O congresso foi organizado para receber 2.500 participantes entre delegados, representantes de entidades ligadas à educação e ao movimento sindical.
Estão presentes convidados de entidades internacionais. Estarão presentes representantes da Alemanha, Angola, Argentina, Cabo Verde, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Curaçao, Espanha, Estados Unidos, França, Nicarágua, Noruega, Paraguai, Portugal, República Dominicana, Suécia e Uruguai.
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Assista no vídeo como foi o primeiro dia do congresso
PNE
Durante os quatro dias de encontro os participantes têm o Plano Nacional de Educação como tema central dos debates. O documento traz as 20 metas e diretrizes que devem ser seguidas pela educação do país durante os próximos 10 anos (2011-2020).
Segundo o secretário de assuntos educacionais da CNTE, Heleno Araujo, essa discussão vai ajudar a definir como a CNTE e as entidades filiadas vão trabalhar para que o plano atendas as necessidades da área. “Vamos fazer uma análise da conjuntura e definir nossas políticas para os próximos três anos. Na política educacional o nosso foco será nas ações dentro do PNE. Vamos fazer uma análise mais detalhada dos indicadores que consideramos importantes para melhorar a educação do país: o processo de formação inicial e continuada dos profissionais da educação, salário e carreira profissional, a jornada de trabalho, a gestão democrática, entre outros”, explica.
Para que esses indicadores sejam melhorados é preciso investimento. A CNTE defende que o Ministério da Educação deve repassar ao Ministério da Fazenda as necessidades da área e assim sejam liberados os recursos necessários para atender a demanda. Hoje, a Fazenda é que determina quanto será repassado. “Outro ponto é a valorização dos profissionais da educação. É preciso investir em salário e na questão da carreira que é um ponto fundamental para a nossa categoria. É preciso mais investimento do MEC e comprometimento das entidades públicas federais”, acrescenta o professor Heleno.
O valor do Produto Interno Bruto destinado ao financiamento educacional, a valorização dos funcionários de escola e o Profuncionário também serão temas debatidos no 31º Congresso.