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3 motivos para não ter aula presencial sem vacina

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Até o momento, o governo Greca mantém a irresponsabilidade do retorno das aulas presenciais no dia 18 de fevereiro. Sem ouvir a categoria e arriscando a vida de uma comunidade inteira, para atender aos interesses de empresários, o desprefeito quer que as aulas presenciais voltem a qualquer custo.

É importante ressaltar que os trabalhadores querem o retorno presencial com a vacina para todos. O ano de 2020 foi bastante difícil com a imposição do ensino remoto e todas as adaptações que foram exigidas dos servidores. Fora isso, os trabalhadores da educação sentem falta de desenvolver o trabalho junto das crianças.

Entretanto, a categoria acredita que não vale a pena expor todos ao risco de contrair coronavírus logo agora que estamos tão próximos de sermos imunizados. Por isso, a reivindicação é para que os trabalhadores da educação componham o grupo prioritário para receber a vacina contra a Covid-19.

Conheça três motivos para defender o retorno das aulas presenciais só com vacina!

1) Taxa de ocupação de leitos de UTI para adultos é de 84%

Em Curitiba, segundo a própria Prefeitura, a taxa de ocupação de leitos de UTI para adultos com suspeita ou casos confirmados da Covid-19 é de 84%.

O percentual pede cautela e adoção de medidas ainda mais restritivas para combater o coronavírus. Mas, apesar do dado indicar um alerta, Greca retrocedeu para a bandeira amarela no município, ou seja, as medidas seguem ainda mais frouxas, shoppings e comércios voltam a funcionar aos domingos.

Além disso, já existem casos confirmados da nova variante do vírus aqui em Curitiba. Ela pode ser mais contagiosa e ainda mais grave, o que exigirá uma atenção redobrada dos trabalhadores da saúde que já estão sobrecarregados.

2) Manaus foi a primeira capital a retomar o ensino presencial e, depois da experiência, o sistema de saúde entrou em colapso

Entre julho e novembro de 2020, Manaus e o estado do Amazonas fizeram algumas experiências de retomada das aulas presenciais. Sem nenhuma garantia, os governos expuseram os trabalhadores da educação, os estudantes e suas famílias ao coronavírus.

A consequência desse retorno acelerado, sem a vacinação dos trabalhadores e sem condições do cumprimento de protocolos necessários para o retorno, foi o colapso do sistema de saúde que ocorre na cidade desde o final de dezembro de 2020. Dezenas de pessoas morrendo nas UTIs sem acesso a oxigênio, trabalhadores da saúde destruídos pelo cotidiano e pela falta de estrutura e desespero por toda a parte.

3) Estamos vivendo uma crise hídrica no estado há quase um ano

Em meio à pandemia, a população de Curitiba enfrentou rodízios de água ao longo de todo o ano de 2020. E esse cenário permanece o mesmo. Em algumas regionais, como é o caso do Cajuru, os moradores estão há dias sem água e não há previsão de retorno não previsão para que o abastecimento seja retomado, de acordo com a Sanepar. Você já pensou em como os protocolos de higiene serão cumpridos nas unidades onde não houver água? Como as crianças conseguirão lavar as mãos repetidas vezes? Como as equipes de limpeza conseguirão higienizar as salas, os refeitórios e os demais espaços das escolas e CMEIs?

E, agora, Greca? Vai arriscar a vida de todos?

É a esse risco que o desprefeito Greca quer expor as trabalhadoras e trabalhadores da educação, as crianças e suas famílias. Negar a gravidade da Covid-19 e a necessidade de isolamento social já levou a quase 220 mil mortes no Brasil. E esse número ainda pode aumentar caso as unidades escolares retomem as aulas presenciais. Algumas cidades vizinhas da região metropolitana de Curitiba e outros municípios do interior do estado já recuaram e vão manter o ensino remoto no início do ano letivo de 2021. Greca precisa fazer o mesmo! Ou será que ele está disposto a assinar mais dezenas de atestados de óbitos por pura irresponsabilidade e descaso?!

Os trabalhadores da educação têm assembleia no início de fevereiro para definir os próximos passos da nossa luta pela vacina e em defesa da vida!

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