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25 de abril é dia de paralisação nacional do serviço público federal

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Na próxima quarta-feira (25), os professores da UFPR vão realizar um ato público, a partir das 10 horas, na Praça Santos Andrade. Os docentes da universidade deliberaram pela incorporação da categoria na paralisação nacional dos servidores públicos federais e aprovaram o indicativo de greve para o dia 15 de maio. 

Os servidores públicos federais reivindicam um reajuste linear de 22,08%, para recompor as perdas dos últimos anos, mas o governo já sinalizou que não está disposto a conceder o aumento e nem discutir a definição do 1º de maio como data base para reajustes anuais. 

Na avaliação do movimento docente a construção de uma greve geral unificada do serviço público federal é importante neste momento, uma vez que o governo tem se mostrando intransigente com todas as categorias.

Como atividade do dia de paralisação, ocorrerá também um debate com o tema "dívida pública x serviço público", que abordará os prejuízos causados pelo governo federal ao serviço público e, por conseguinte, à sociedade, ao priorizar o pagamento dos altos juros da dívida pública e deixar de investir nos serviços essenciais à população. O debate começará às 14 horas no anfiteatro 500 do prédio D. Pedro I da UFPR.

Todo o apoio à luta dos servidores públicos federais!


 

A realidade dos professores da UFPR envolve sobrecarga de trabalho, precarização das condições de trabalho, defasagem salarial e dificuldades para a dedicação às atividades de ensino, pesquisa e extensão.

O descaso do Estado com a educação se mostra claramente com os cortes bilionários de orçamento para políticas sociais. Esse dinheiro público, que deveria ser investido em escolas e universidades, é transferido para empresas privadas.

No ano passado, os professores da UFPR, juntamente com os servidores técnicos e estudantes, entraram em greve geral. Como resultado dessa e de outras mobilizações pelo país, o governo federal se comprometeu em promover uma reestruturação da carreira docente e um reajuste de 4% dos vencimentos até março de 2012.

Entretanto, mais uma vez, o Estado mostrou seu descaso com a educação e descumpriu todos os prazos assumidos em 2011. Frente a isso, os professores das federais estabeleceram o mês de abril como a última chance para o governo atender às reivindicações.

 

 

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