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1º de maio: dia da luta da classe trabalhadora

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sebastiaosalgado

Maio é um mês importante para refletirmos sobre o papel da classe trabalhadora na sociedade, que é construída por nossas mãos. É o mês em que relembramos um triste e sangrento episódio da nossa história – o dia em que dezenas de trabalhadores foram mortos por reivindicarem seus direitos em Chicago, nos Estados Unidos.

No dia 1º de maio de 1886, 30 mil trabalhadores foram às ruas para reivindicar melhores condições de trabalho e a redução da jornada de trabalho de 12 para 8 horas diárias. Os trabalhadores foram brutalmente reprimidos, e mais de 100 deles foram mortos, com a prisão de dezenas de líderes sindicais. Três anos mais tarde, a segunda Internacional Socialista propõe convocar anualmente uma manifestação – no dia 1º de maio – para lutar de lutar pela redução da jornada de trabalho.

O Dia do Trabalhador surge como um marco na luta do conjunto da classe trabalhadora. Mais de 120 anos se passaram desde o massacre em Chicago, mas os trabalhadores continuam sofrendo ataques, em maior ou menor escala, quando vão em busca de seus direitos. Tudo o que existe em nossa sociedade é fruto do nosso trabalho. Entretanto, quem usufrui da produção humana em toda sua plenitude não somos nós, mas uma pequena classe que se apropria individualmente de toda a riqueza social.

Nem mesmo o orçamento público se reverte em políticas sociais de qualidade, que beneficiariam os trabalhadores. O governo federal investiu apenas 4% do orçamento de 2011 para a saúde pública e menos de 3% para a educação, enquanto destinou 47,9% para banqueiros nacionais e internacionais que se beneficiam com os juros da dívida pública.

Conhecer a história de luta da classe trabalhadora deve servir como estímulo para que nós, professores de Curitiba, continuemos em luta para conquistar novos avanços e também para manter os direitos que foram duramente conquistados, não permitindo qualquer retrocesso. Se muito vale o já feito, mais vale o que será!

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