Entre os dias 23 e 25 de abril, aconteceu a 14ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública promovida pela CNTE. Em diversos estados e municípios, foram realizadas paralisações, atos, debates e palestras com o objetivo de levantar mais uma vez o tema da valorização dos trabalhadores da educação, do piso nacional, da jornada e das condições de trabalho, da formação continuada e da carreira.
Em Curitiba, o SISMMAC já está travando o debate sobre o plano de carreira do magistério, ponto central da Campanha de Lutas de 2013. No dia 17 de abril, a discussão ocorreu na regional de Santa Felicidade e, no dia 24 de abril, o debate aconteceu na regional do CIC.
Na avaliação da direção da CNTE, a organização dessa 14º Semana foi positiva. Aderiram ao movimento, com paralisação ou organização de alguma outra atividade, 22 estados da federação.
Confira como foi a mobilização das trabalhadoras e trabalhadores da educação nessa 14º Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública:
SÃO PAULO
Na rede estadual de São Paulo, o movimento começou na sexta-feira passada, dia 19, com passeata na Avenida Paulista. Os professores deram início à paralisação no dia 22 e permanecem em greve por tempo indeterminado. O sindicato da categoria (APEOESP) estima que 60% dos professores da cidade de São Paulo aderiram à greve e, em todo o estado, a adesão foi de 30%.
PARANÁ
Na rede estadual, os professores realizaram uma paralisação de 24h e protestaram, em frente ao Palácio Iguaçu, contra as condições do Sistema de Assistência a Saúde (SAS), que atende o conjunto dos servidores estaduais.
ALAGOAS
Em Alagoas, os professores da rede estadual realizaram uma aula pública na sede do Sindicato e participaram também do “Ato em Defesa de Alagoas”. A manifestação, convocada por diversas entidades do movimento sindical, protestou contra a falta de políticas públicas e de investimentos praticada pelo Governo do Estado.
MARANHÃO
No Maranhão, os professores da rede estadual paralisaram as atividades e foram até a Assembleia Legislativa para denunciar à sociedade os prejuízos das alterações feitas, pelo governo do Estado, na proposta do Estatuto do Educador. A categoria reivindica a imediata aprovação do texto anterior, que foi discutido amplamente e negociado com o próprio governo.
GOIÁS
Em Goiás, os professores da rede estadual de ensino acamparam na Assembleia Legislativa em protesto contra o projeto de lei do governo do estado que reajusta o Piso salarial. A categoria reivindica que o reajuste de 7,97%, que incidirá a partir da folha do mês de maio, seja feito com pagamento retroativo dos meses de janeiro a abril de 2013 para todos os professores.
MINAS GERAIS
Cerca de mil trabalhadores em educação de Minas Gerais realizaram ato público no dia 24 de abril, próximo ao estádio Mineirão, antes do amistoso de futebol Brasil x Chile. A categoria está insatisfeita com o descaso e o desrespeito do governo com a educação pública mineira.
SANTA CATARINA
Em Santa Catarina, os professores da rede estadual aderiram aos três dias de paralisação nacional. A categoria está mobilizada contra o modelo de remuneração imposto pelo governo, que pretende substituir a formação pela meritocracia na definição dos salários.
TOCANTINS
Em Palmas, capital do Tocantins, cerca de mil e quinhentos educadores participaram de uma manifestação em frente ao Paço Municipal. Em seguida os trabalhadores saíram em carreata pelas principais avenidas na cidade.
BAHIA
Trabalhadores em educação da rede estadual da Bahia e da rede municipal de Salvador também aderiram à paralisação nacional. Os educadores realizaram um ato em comemoração ao aniversário de 61 anos da APLB-Sindicato
RIO GRANDE DO SUL
O ato público estadual, realizado no dia 23, reuniu cerca de cinco mil professores, funcionários de escola e estudantes em Porto Alegre (RS). No interior do estado, nos três dias da paralisação, os núcleos organizaram plenárias e passeatas para denunciar o desmonte da educação pública e para cobrar a implementação do piso salarial.
RONDÔNIA
Trabalhadores em educação da rede estadual de Rondônia e da rede municipal de Porto Velho realizaram uma manifestação em frente à Praça das Três Caixas D’Água, no dia 23 de abril, para cobrar do governo do estado e da Prefeitura o atendimento da pauta de reivindicações de 2013.
RIO GRANDE DO NORTE
A Marcha em Defesa da Educação realizada no dia 24 de abril, em Natal (RN), foi mais que uma caminhada. Uma multidão foi às ruas dar um recado aos governantes e cobrar que a educação seja tratada com respeito e como prioridade.
MATO GROSSO
Dois mil trabalhadores da educação de Mato Grosso realizaram ato público no Centro Político Administrativo na Capital no dia 25 de abril. Com bandeiras e faixas com as reivindicações por melhores condições na área da educação no Estado, profissionais, pais e alunos caminharam pelo Palácio do Governo, Assembleia Legislativa e Secretaria de Estado da Educação com objetivo de pressionar os gestores pelo atendimento da pauta da categoria.
ESPÍRITO SANTO
Mais de quatro mil trabalhadores em Educação da rede estadual do Espírito Santo e da rede municipal de Vitória participaram, no dia 24 de abril, de um ato público realizado em frente a Prefeitura. O ato público foi uma ação dentro da 14ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
