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Saiba como refutar ameaças da Prefeitura

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Imagem da gravura Greve, de Lasar Segall, 1956, extraída da internet

Para baixar o panfleto para pais e estudantes, clique aqui

Como era esperado, enquanto professores trabalham para ampliar a mobilização e fortalecer a luta do magistério, a Prefeitura Municipal age de maneira inversa. Tenta desmobilizar a categoria.

E para buscar o seu propósito, representantes da administração municipal semeiam o medo nas escolas. Querem que os professores se atemorizem e deixem de reivindicar.

Em primeiro lugar, é preciso ter claro que a greve é direito de todos os trabalhadores. E as conquistas que teremos na Campanha Salarial 2009 serão proporcionais à mobilização que construiremos em 31 de março.

Se ocorrer alguma medida punitiva, com a paralisação total o sindicato tem mais força para revertê-la na mesa de negociação. Por isto, devemos assegurar que as escolas municipais parem efetivamente no dia 31.

Saiba como rechaçar algumas das ameaças da administração municipal:

Estágio probatório – Em todas as greves e mobilizações do magistério, professores em estágio probatório participaram de paralisações. Não há caso de pessoa que tenha perdido o emprego ou sofrido sanção séria por causa disto.

Processo administrativo – Da mesma forma, participação em movimento de trabalhadores nunca gerou processo administrativo contra professores.

Informe aos pais e comunidade – Representantes do prefeito dizem que é proibido distribuir panfletos sobre a paralisação para pais e alunos. Absurda essa mentira. Ao contrário, é dever dos professores comunicar pais e alunos que no dia 31 não haverá aulas. As escolas não terão condições de receber e assistir os estudantes.

Perda de gratificação – Professores que trabalham em escolas que pagam adicional por difícil acesso são ameaçados de terem a gratificação descontada. Em 2007, alguns deixaram de receber no mês, mas o movimento foi tão forte que a Prefeitura obrigou-se a devolver o valor mediante a reposição das aulas.

Por outro lado, mesmo que a perda ocasional de 2007 fosse definitiva, os ganhos daquele ano foram muito maiores que as perdas. Além disso, contarão até para a aposentadoria, que a gratificação não prevê.

Professores substitutos – Uma ameaça que parece piada é anunciar que a Secretaria vai enviar professores substitutos às escolas para garantir o dia letivo.

Se a PMC vai tirar professores da cartola no dia 31, por que não faz isto para garantir corregência, reduzir número de alunos por turma, dar condições para a inclusão com qualidade? Está faltando professores na rede. No dia 31 a grande maioria vai parar. De onde a PMC vai tirar os substitutos.

Fazer este anúncio é uma temeridade. É falta de responsabilidade da administração municipal, deixar meia dúzia de profissionais com milhares de alunos.

Falta do dia de paralisação – Anotar a falta em dia não trabalhado é direito da Prefeitura, mas a medida pode ser revertida com a forte mobilização.

Em 2007, as escolas que paralisaram completamente tiveram facilidade para repor o dia letivo. Dificuldades só ocorreram onde a paralisação foi parcial.

Por isto, é fundamental assegurar que a escola inteira paralise as atividades. Todos participam e todos ganham.

Pressão da direção – Algumas direções de escolas estão se posicionando como cães de guarda da administração municipal. É preciso cobrar delas o respeito às decisões dos segmentos dos professores e dos funcionários. Afinal, o/a diretor/a representa a escola junto à administração pública, não o contrário.

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