Na próxima quarta-feira (17), junte-se
à luta e venha dizer não ao projeto que quer acabar com o direito de todos os
trabalhadores à uma aposentadoria digna. As servidoras e servidores municipais
de Curitiba estarão mobilizados na entrada do trabalho para panfletar e
conversar com a comunidade sobre os prejuízos da Reforma da Previdência para o
conjunto da população trabalhadora.
Esse dia de panfletagem dará
continuidade à manifestação do dia 22 de março, que contou com protestos por
todo o país e mobilizou escolas, postos de saúde, CMEIs e demais equipamentos públicos
de Curitiba. É mais um passo na preparação da necessária greve geral, que pare
todos os locais de trabalho, desde as fábricas até as escolas, para barrar a
onda de retirada de direitos.
Está marcada para o dia 17 de abril a
votação do projeto da Reforma da Previdência na Comissão de Constituição e
Justiça da Câmara dos Deputados. É hora de fazer pressão e mostrar que nós não
aceitaremos que acabem com o nosso direito à aposentadoria, enquanto o governo
mantém privilégios e protege as empresas caloteiras que devem mais de R$ 450
bilhões para a Previdência Social.
Durante todo o mês de abril, os
Sindicatos realizaram visitas aos locais de trabalho e distribuíram o panfleto
que será panfletado na quarta. Clique aqui para conferir a versão digital do
panfleto. Se a sua unidade ainda não recebeu o material, entre em contato com o
Sindicato pelo telefone 3225-6729 e iremos enviá-lo.
A Reforma
da Previdência afeta todos os trabalhadores
A Proposta de Emenda Constitucional
6/2019, apresentada pelo governo Bolsonaro em fevereiro, aumenta o tempo de
trabalho e reduz o valor da aposentadoria para todos os trabalhadores,
incluindo quem já está perto da aposentadoria. O aumento da exigência pode
significar o fim da aposentadoria para a maioria dos trabalhadores por causa do
alto índice de desemprego e do trabalho informal. Além disso, a proposta também
dificulta o acesso à aposentadoria rural e ao Benefício de Prestação Continuada
(BPC) que é pago aos idosos e pessoas com deficiência.
Votação
na CCJ é só o primeiro obstáculo da Reforma da Previdência
A Comissão de Constituição e Justiça
da Câmara dos Deputados é a primeira parada da Reforma da Previdência. É tarefa
dessa comissão analisar se a proposta fere ou não princípios constitucionais.
Na última quarta-feira (10), o relator do projeto, deputado Marcelo Freitas (PSL-MG, desconsiderou a Constituição e deu parecer
favorável à Reforma da Previdência.
Se o texto
for aprovado na CCJ, o projeto seguirá para análise de uma comissão especial
antes de ir para votação em plenário. Como a Reforma da Previdência altera a
Constituição Federal, o projeto só é aprovado se tiver o voto de pelo menos 308
deputados. Se aprovada na Câmara, a PEC segue para análise do Senado.