A gestão do prefeito Rafael Greca quer aprovar a contratação
via Processo Seletivo Simplificado (PSS) logo no retorno da Câmara Municipal. A
intenção do prefeito era que o ataque tivesse sido aprovado no ano passado,
juntamente com o fim da licença-prêmio para os novos servidores, mas a
administração não conseguiu levar o projeto adiante em 2018.
#@txt935@#O objetivo da administração municipal é economizar às custas
dos trabalhadores. Substituir a contratação por concurso público pelo PSS
significa redução de salário e menos direitos, já que, em tese, o trabalhador
PSS não faz parte do quadro do Instituto de Previdência dos Servidores do
Município de Curitiba (IPMC), não tem licença-prêmio, entre outros direitos
garantidos no Estatuto do Servidor.
Para além dos direitos estatutários, a jornada do
trabalhador PSS é flexível. Com isso, fica difícil criar um vínculo com o local
de trabalho e com os colegas, já que com esse regime é possível trabalhar
poucas horas em vários lugares. Outro problema é o grau de incerteza em relação
ao trabalho. Todos os anos, os PSSs poderão ser demitidos sem a certeza de
recontratação.
Com menos direitos para quem é PSS, o governo deverá ser
ainda mais resistente em relação aos aumentos salariais e as condições de
trabalho dos servidores concursados. Por isso, lutar contra o PSS é um dever de
todos os servidores municipais de Curitiba!