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Novo pacotaço: a mesma receita de desmonte do serviço público

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No final de outubro, Greca protocolou uma série de projetos
que ampliam as maldades sociais do pacotaço aprovado sob forte repressão no ano
passado. Confira abaixo algumas das propostas protocoladas na Câmara Municipal
que afetam diretamente os servidores públicos e os trabalhadores de Curitiba: 

Contratação via PSS 

Contratos mais precarizados, com menos direitos e menores salários. Assim é o
Processo Seletivo Simplificado (PSS), mecanismo já amplamente usado na rede
estadual e que piora a qualidade da educação, substituindo servidores de
carreira por temporários. E, para nós do magistério municipal, pode significar,
além do fim dos concursos públicos, também o fim dos RITs.

Fixação da data-base em outubro

A Prefeitura quer ganhar mais tempo e dinheiro as custas dos
servidores. Além de conceder um reajuste de apenas 3% e não quitar a dívida com
os servidores decorrente do congelamento dos salários que durou mais de 30
meses, Greca quer adiar nossa próxima data-base que está marcada para março de
2019. Ao propor que a data-base dos servidores seja fixada em 31 de outubro, o
prefeito quer impedir o poder de negociação dos servidores no período
eleitoral, pois a lei veda reajuste acima dos índices de inflação no período
que vai de 180 dias antes da eleição até a posse dos eleitos.

Extinção do cargo de
cobrador

Greca quer que a população utilize exclusivamente o cartão
transporte, o que significa o fim da função de cobrador no município.
Além da demissão
de centenas de trabalhadores, se aprovada, a medida sobrecarregará o motorista,
que poderá ser responsabilizado pelo embarque e desembarque de passageiros com
deficiência, mobilidade reduzida e idosos

Fim da licença-prêmio para os novos servidores

Apesar de não fazer
parte do novo pacotaço, está em andamento o estudo sobre fim da licença-prêmio
para novos servidores.
A Procuradoria Jurídica da Câmara já emitiu um parecer
criticando a legalidade da proposta, mas a Prefeitura resolveu levar adiante a
discussão da medida que fere o princípio de isonomia presente na Constituição
Federal.

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