O primeiro período da Expo Educação conseguiu retratar o
descaso da administração Greca com a educação pública da nossa cidade. Os
trabalhadores da rede que foram ao Barigüi na manhã desta terça-feira (31)
encontraram caos, filas enormes, dificuldade para circular pela feira e um
problema ainda maior para conhecer os projetos em exposição.
A lógica da Prefeitura transformou a feira em uma caça aos
selos e não em uma busca por conhecimento que possa ser trabalhado
pedagogicamente em sala de aula.
Ao priorizar o asfalto, a gestão Greca piora as condições de
trabalho dos profissionais do magistério. E isso pode ser visto durante esse
início da Semana de Estudos Pedagógicos (SEP), onde a qualidade passou longe
tanto para aqueles que visitavam a feira quanto para aqueles que apresentavam
seus trabalhos, já que era impossível ouvir qualquer coisa dentro do ambiente.
Além da confusão e desorganização do espaço, não havia
nenhuma unidade móvel de saúde para atender emergências. Duas trabalhadoras
passaram mal no período da manhã e não receberam atendimento médico.
Nem a administração
conseguiu passar muito tempo dentro da feira
Nem a administração conseguiu passar muito tempo dentro da
feira. A secretária Maria Sílvia Winkeler fez uma passagem relâmpago pelo local
no final da manhã. Uma comitiva do magistério acompanhou Maria Sílvia para
mostrar a reivindicação da categoria, que luta pelo descongelamento do plano de
carreira tal qual ele foi aprovado em 2014.