A direção do
SISMMAC, em conjunto com a direção do SISMUC, enviou na tarde desta quarta-feira (6) um
ofício cobrando uma reunião com a Prefeitura para
debater a onda de violência que tem atingido as escolas da rede municipal de Curitiba.
O ofício
também exige providências urgentes com relação à garantia da segurança das
unidades, e dos servidores que nelas trabalham, e o cumprimento do contrato da
empresa privada G5.
Clique aqui para ler o ofício.
Insegurança nas escolas
Insegurança é a palavra que
resume o sentimento das professoras e professores da rede. Só em 2017, as unidades escolares sofreram mais de 500 roubos.
Além dos roubos de carros, as
unidades têm enfrentado frequentes depredações e roubos dos equipamentos
essenciais para atendimento da população de Curitiba.
No entanto, tudo que a
administração municipal fez até agora foi constatar o número de roubos e
orientar aos servidores a não se manifestarem publicamente, sem sequer convocar
uma reunião para discutir sobre os problemas e oferecer apoio.
Diante disso, o clima de
insatisfação e a falta de segurança dos funcionários fica ainda maior.
Empresa
privada deixa a desejar
Além disso, a empresa de
segurança que atende os equipamentos públicos, a G5, não tem cumprido o
contrato que explicita que, no caso do disparo
de um alarme, a equipe tática móvel da empresa deve chegar no local em até 10
minutos e só deixar a unidade quando um responsável pela manutenção do imóvel
estiver presente.
A empresa não tem feito a devolução dos bens no tempo estabelecido e não promoveu ações preventivas aos roubos. Na prática, fica a cargo dos trabalhadores pensarem sozinhos em ações para a defesa dos equipamentos e da
própria segurança.
#@vej3@# Visitas e ações nas comunidades
Além do
ofício, a direção do SISMMAC vai intensificar as visitas nos locais atingidos
para oferecer apoio às equipes de trabalhadores e mobilizar, se possível, ações
com a comunidade, a exemplo da ação promovida pelos pais na Escola Municipal
CEI Augusto Cesar Sandino.