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Protesto denuncia retrocessos do Escola Sem Partido nesta terça (15)

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20170812_ato

Na próxima terça-feira (15), participe
da manifestação em frente à Câmara Municipal e venha defender a liberdade de
pensamento crítico nas escolas. O ato começa às 8h e busca chamar atenção para a
ameaça de retrocessos dos dois projetos relacionados ao Escola Sem Partido que
estão em tramitação em Curitiba.

O SISMMAC se soma a organização
do ato, junto com o movimento CWB Resiste, e reforça o convite a todo o
magistério. Organize a sua escola para garantir que as professoras e
professores de permanência participem da manifestação!

Os dois projetos desrespeitam a
Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) com o objetivo de criminalizar e
intimidar as professoras e professores que são comprometidos com a formação
crítica de seus alunos. Prova disso é que as propostas não questionam diretamente
as diretrizes curriculares. Ao invés
disso, propõem mecanismos de fiscalização e punição individuais.

O primeiro projeto protocolado
pelos vereadores conservadores da bancada do pacotaço busca excluir o debate de
temas relacionados à sociedade desigual em que vivemos e prevê mecanismos de
fiscalização do professor, como a fixação de um cartaz em sala de aula com os
supostos deveres dos profissionais. Além dele, um segundo projeto propõe ainda uma multa
no valor de 5% da remuneração como punição para o servidor municipal.

Resistência

Para o mesmo dia, está sendo
organizado um ato em apoio ao projeto Escola Sem Partido, convocado pelo Movimento
Brasil Livre (MBL). Esse agrupamento de ultradireita ficou conhecido no ano
passado pelos atos de intolerância e violência praticados contra as crianças e
jovens que protagonizam a maior onda de ocupações de escola da história do
país.

Se você é comprometido com a
defesa da escola pública, coloque-se em movimento contra essa ameaça de
retrocesso.

Não podemos nos calar diante da perseguição
que alguns vereadores de Curitiba pretendem promover, como fizeram como a professora
do CMEI Itacelina no início do mês. A
professora foi acusada de trabalhar “ideologia de gênero” por ter pedido que os
alunos viessem com roupas coloridas para uma atividade sobre inclusão.

É por isso que nós estaremos
mobilizados na terça-feira (15) para mostrar que a educação deve, sim, respeitar
a diversidade e estimular o pensamento crítico.

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