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Sem avanço, magistério decide pela continuidade da greve

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Mais uma vez, o magistério de
Curitiba decidiu pela continuidade da greve. As professoras e professores da
rede deliberaram pela manutenção da paralisação devido ao descaso da administração
municipal.

#@txt356@#A Prefeitura de Curitiba não deu
nenhuma resposta para as reivindicações da categoria. Apesar de ter prometido uma
apresentação sobre como e quando iria implantar o novo Plano de Carreira e
também um cronograma de contratação de professores na manhã desta terça-feira
(
9), a reunião de hoje serviu apenas para a administração mostrar a situação
financeira da cidade.

Além disso, na calada da noite, o
prefeito anunciou um grande ataque à previdência dos servidores. Sem diálogo
com o funcionalismo público, Greca promoveu uma série de ataques às
aposentadorias dos trabalhadores da cidade, com o anúncio da criação de uma
previdência complementar, implementação de um teto para aposentadoria e aumento
progressivo da alíquota.

A administração municipal deixou
claro que pretende honrar suas dívidas com as grandes empresas que prestam
serviços para a Prefeitura, como as terceirizadas da merenda escolar e da
limpeza urbana em detrimento da dívida que possui com os servidores.

Segundo os dados da própria
administração, a dívida com as empresas terceirizadas ultrapassa os R$ 500
milhões. Já para pagar os planos de carreiras e os crescimentos de todos os
servidores do município, não só do magistério, a Prefeitura gastaria em torno de
R$ 241 milhões.

Ou seja, para quitar o débito com
os trabalhadores do município, a administração gastaria menos da metade do que
deve para as empresas. Entretanto, a gestão de Rafael Greca escolheu manter o
lucro dos grandes empresários da cidade e precarizar a qualidade da educação
das filhas e filhos dos trabalhadores de Curitiba.

É por isso que o magistério
continua firme na greve!

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