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Balanço: a luta do magistério na construção da Greve Geral

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No Dia Nacional de
lutas, greves e paralisações, que ocorreu em 25 de novembro, o magistério
paralisou por um dia. Ocupamos as ruas de Curitiba para protestar contra a PEC
55, que congela investimentos em educação e saúde por 20 anos, e outras medidas
que ameaçam os direitos da classe trabalhadora. Mais de mil professoras e
professores participaram da paralisação e conversaram com a população sobre a
urgência de impedir os ataques do governo federal.

A mobilização fez
parte do calendário de lutas do magistério para o mês de novembro, que foi
definido em assembleia, e representou um passo muito importante na luta contra
a PEC do Congelamento.
Além do magistério, outras categorias como os trabalhadores do ramo postal,
docentes da UFPR e estudantes também se mobilizaram no mesmo dia.

Essa união com os demais trabalhadores é uma parte
importante no processo de resistência e luta. Nos dias 28 e 29 de novembro, a
delegação do magistério foi à Brasília para se somar com a classe trabalhadora
de todo o Brasil e pressionar os senadores a votar contra a PEC do Congelamento.

A trajetória

A luta em conjunto
com a classe trabalhadora não começou apenas a partir de novembro. A categoria
vem se preparando para barrar os ataques desde o início de 2016. Com um cenário
político instável, o governo, empresários e banqueiros tentaram jogar a conta
da crise nas costas dos trabalhadores. Várias medidas que surgiram durante o
ano representaram essas tentativas de retirada de direitos, como a PEC do Congelamento,
o desmonte da Previdência e a reforma do ensino médio.

O magistério não
se intimidou diante desse cenário e participou de assembleias do Sindicato para
definir ações importantes durante o ano. Várias unidades participaram da
mobilização em defesa dos direitos e postaram fotos com cartazes de protestos
contra os ataques ainda no primeiro semestre de 2016. Os profissionais do
magistério que se mobilizaram no chão da escola também não pouparam nem os
sábados letivos. Foi uma oportunidade de organizar a resistência da base a
partir dos locais de trabalho contra a retirada de direitos.

Além disso, para ajudar a conscientizar a comunidade
escolar e a classe trabalhadora, o SISMMAC produziu vários materiais críticos e
informativos e distribuiu entre as unidades para realizar panfletagens durante
o ano. No dia 11 de novembro, por exemplo, as professoras e professores pararam
por 20 minutos para panfletar e conversar com as mães e pais de alunos sobre os
graves ataques aos direitos dos trabalhadores.

Como os ataques
são contra toda a classe trabalhadora, a resistência deve ser organizada dessa
maneira. É preciso avançar na construção da necessária Greve Geral: o único
meio possível para barrar a retirada de direitos. A luta é contínua e devemos
seguir unidos frente às dificuldades. Juntos somos mais fortes!

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