Assistência social: governos precarizam para privatizar

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Os trabalhadores têm sentido na pele que o discurso propagado
pelo desgoverno Greca sobre a melhora nos serviços públicos é uma grande
mentira. E para piorar a situação, o desprefeito ainda tem dois fortes aliados,
Bolsonaro e Ratinho Jr. Juntos, os três seguem atacando direitos para avançar
na privatização e transformar em mercadoria os serviços que são direitos
sociais.

#@txt1217@#Uma das áreas mais afetadas pelos cortes orçamentários e
pelo descaso dos governos tem sido a assistência social. Bolsonaro já iniciou
seu mandato cortando cerca de 50% das verbas no Sistema Único de Assistência
Social (SUAS), o que praticamente inviabiliza a continuação de diversos
serviços com qualidade.

Além do
corte de quase metade do orçamento da atual verba, o sistema de seguridade social
encontra-se cada vez mais instável.
O Programa Bolsa Família pode deixar de
atender mais de 600 mil famílias, já o Benefício de Prestação Continuada (BPC),
que atende idosos e deficientes de baixa renda, está cada dia mais ameaçado.

Em
Curitiba

No
município, Greca dá continuidade a esses ataques. Em 2018, o desprefeito fechou
sete Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e quatro unidades de
atendimento. O que foi chamado pelo desgoverno de “reordenamento”, para nós
significa a destruição. Na Conferência Municipal de Assistência Social realizada
em 2019, foi aprovada uma moção de repúdio para a medida.

E os
ataques não param por aí! Em novembro desse ano Greca anunciou o fim da
carreira de educador social, uma profissão que tem sido um dos pilares da
assistência à população mais pobre
. Neste mesmo mês foi lançado o edital de
contratação de educadores sociais através do Processo Seletivo Simplificado
(PSS), como forma de mascarar a falta de profissionais na assistência. Embora o
discurso da Prefeitura seja de que as contratações são temporárias, o plano de
Greca fica mais claro a cada dia: precarizar para terceirizar cada vez mais.

A assistência é tratada como um gasto

O governo federal também tentou impedir que psicólogos e
assistentes sociais fossem contratados nas escolas, com a desculpa de que não
se pode criar despesas obrigatórias para o poder executivo. Em um país com
altos índices de violência, enorme taxa de desemprego, com as condições de vida
cada dia piores, a prevenção e o acompanhamento das crianças por profissionais
qualificados são mais do que necessários para garantir qualidade de ensino e
que não sejam perpetuadas condições de violência.

No
município, o discurso de economia é o mesmo. Aplicando políticas higienistas desde
o início da gestão, Greca deixa a assistência em situações cada dia mais
caóticas. Não faz muito tempo que o Centro de Referência Especializado para
População em Situação de Rua (Centro POP) Plínio Tourinho teve um início de
incêndio. Embora os servidores, o sindicato e a população já tenham realizado
diversas denúncias, nesta semana o local ficou sem luz e sem água.

Greca,
Bolsonaro e Ratinho governam para os ricos, e o desmonte das políticas de
seguridade e assistência social demonstram isso.
Todas essas medidas afetam a
população mais pobre, contradizendo o discurso de combate aos privilégios que o
trio carrega.

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