Greca e sua corja usam da repressão para passar por cima de direitos

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Na manhã do dia 18 de novembro, o prefeito de Curitiba Rafael Greca impôs mais um pacotaço contra os servidores que vai atacar salários e direitos da categoria e piorar os serviços públicos.

Hoje faltam mais de mil professores na rede pública municipal, as condições de trabalho nas escolas, creches, saúde, assistência social só pioram, e o que faz o prefeito? Tenta esconder a precarização dos serviços públicos com sua propaganda hipócrita que aumentou em 100% os gastos da Prefeitura em publicidade.

A proposta do prefeito, aprovada pela maioria dos vereadores, impõe a redução salarial dos trabalhadores, pois os 3,5% de reajuste estão longe das perdas acumuladas que já passam de 10%, além disso o governo acabou com o recebimento do vale-transporte em dinheiro, o que vai significar um rombo nas contas dos servidores de aproximadamente R$250,00 mensais, e tem mais: o governo congela o avanço das carreiras, o que significa mais arrochos salarial e desrespeito aos direitos, além de tentar frear a luta dos trabalhadores ao atacar a organização sindical.

Para impor mais esse pacote de maldade contra os trabalhadores, Greca e sua corja de vereadores usaram as mesmas armas de 2017 quando atacaram a Previdência: os covardes, para conseguirem exterminarem direitos, colocaram a Polícia Militar e a Guarda Municipal para reprimir os trabalhadores que estavam concentrados em frente à Câmara Municipal e exigiam entrar no prédio. Bombas de gás lacrimogênio, cassetetes foram utilizados para impedir a entrada da categoria na Câmara. Vários ficaram feridos e três trabalhadores, sendo que dois também fazem parte das direções do SISMMAC e SISMUC, além de serem agredidos foram detidos pela Polícia.

Antes disso, o governo buscou a intervenção do Judiciário para tentar obrigar os trabalhadores a não participar da greve:o despacho do juiz passa por cima do direito de greve, ao impor além de multas aos Sindicatos, um percentual gigantesco de funcionamento em todos os equipamentos da Prefeitura. Importante destacar que, em assembleia, a categoria junto com seus Sindicatos decidiu por manter o percentual necessário para o funcionamento dos serviços essenciais, justamente porque a luta é em defesa dos direitos da categoria, mas também em defesa do direito da população trabalhadora ao serviço público.

Nada de recuar, a luta continua contra o pacote Greca/Bolsonaro: juntos com seus instrumentos de luta, SISMMAC e SISMUC, os trabalhadores em assembleia aprovaram a continuidade da mobilização, pois é só no fortalecimento da luta que vamos impedir o aprofundamento do massacre aos direitos e a piora dos serviços públicos. A luta vai continuar nos locais de trabalho e junto ao conjunto da população trabalhadora, pois essa é única forma de enfrentar esse ataque gigantesco aos direitos, imposto por Greca e também por Bolsonaro que através das Medidas Provisórias lançadas nos meses de outubro e novembro, pretende reduzir salários e diminuir ainda mais os investimentos em saúde e educação.

SEGUIMOS JUNTOS E FIRMES NA LUTA POR NENHUM DIREITO A MENOS

POR EMPREGO, SALÁRIO, DIREITOS E MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO

EM DEFESA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS PARA O CONJUNTO DA POPULAÇÃO TRABALHADORA


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