Retomada das greves gerais foi decisiva para acabar com a ditadura

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Entre 1964 e 1985, a ditadura
militar prendeu, torturou e matou quem lutava por melhores condições de vida e
de trabalho. Para atender as exigências dos grandes empresários nacionais e
internacionais, o governo proibiu o direito de greve e reduziu o valor do
salário mínimo em 40%.

A greve dos metalúrgicos de
Osasco (SP) e Contagem (MG), em 1968, foi duramente reprimida, assim como os
protestos realizados por estudantes. Em 1979 e 1980, a repressão não consegue
mais conter a insatisfação com a piora das condições de vida e as greves se
espalham por todo o país.

Metalúrgicos, trabalhadores
rurais, servidores públicos, bancários, químicos, sapateiros, operários da
construção civil e outras categorias param o trabalho, ocupam as ruas e
realizam grandes greves gerais.

A reorganização dos trabalhadores
a partir da retomada das greves exerceu uma pressão que foi fundamental para garantir
o fim da ditadura militar e a conquista de direitos com a redemocratização do
Brasil.

A história mostra que as greves
gerais são nosso principal instrumento para pressionar patrões e governos e
avançar na conquista de direitos enquanto classe trabalhadora. No dia 14 de
junho, estaremos novamente nas ruas, em greve geral contra a Reforma da
Previdência, contra os cortes na educação pública, por mais empregos e contra a
retirada de direitos!

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