Para a mídia burguesa e o comércio em geral, o 8 de março, Dia
Internacional da Mulher, é tratado como mais uma data para gastar com
presentes, flores, e outras coisas. Para nós, o 8 de março é uma data para
saudar a luta da mulher trabalhadora.
Este ano, diversos movimentos de
trabalhadores, sociais e feministas convocaram uma greve internacional
militante para o 8 de março. A manifestação tem como pauta a luta contra a
violência e a retirada de direitos.
Movimentos feministas e populares de
todo o Brasil estão se organizando para participar desse dia. Infelizmente,
ainda não temos força material para convocar uma greve e parar a produção de
mercadorias, mas é importante marcar esse dia com luta e manifestações!
Em Curitiba, haverá um ato para marcar
a data. A concentração será às 17h, na Praça Santos Andrade. O objetivo é
denunciar as diversas formas de violência que as mulheres sofrem hoje, bem como
denunciar a retirada de direitos com a Reforma da Previdência.
As mulheres já enfrentam mais
dificuldade do que os homens para se inserirem no mercado de trabalho. E, quando
inseridas, chegam a receber salários 37% menores que eles, mesmo desempenhando
a mesma função, serão a parcela mais afetada da classe, caso a Reforma seja
aprovada.
O SISMMAC apoia financeiramente esse
ato. Nesse dia, também iremos debater esses temas com as professoras e
professores da rede no primeiro Conselho de Representantes do ano. Além disso,
o jornal Diário de Classe do mês de março traz uma matéria sobre o Dia
Internacional da Mulher Trabalhadora. Com isso, faremos com que esse tema seja
levado para todos os locais de trabalho.
A violência está dentro e fora dos
locais de trabalho e atinge de forma mais intensa as trabalhadoras. Lutar
contra isso é uma tarefa não só para o dia 8 de março. Também não é uma luta só
das trabalhadoras, mas do conjunto da nossa classe!
