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Sismmac questiona SME e CME sobre a implantação da 5ª hora

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A proposta de se implementar a quinta hora de atendimento escolar para turmas de 5ª a 8ª séries no próximo ano tem deixado apreensivos os professores. Principalmente porque nada é discutido com a categoria. Nem o Conselho Municipal de Educação conhece bem a proposta e não sabe o seu fundamento.

Exemplo da falta de transparência é a reunião realizada com direções de escolas em 26 de outubro, quando a SME expôs a proposta de mudança na matriz curricular, sem abrir para questionamentos. Depois, encaminhou ao Conselho de Educação a mesma proposta, informando que ela é consensual.

Diante disto, o sindicato elaborou uma relação de questões e a enviou à Secretaria da Educação, à presidente do Conselho Municipal de Educação. No mesmo documento é solicitado espaço para o sindicato na reunião da Câmara de Ensino Fundamental do CME em que se discutirá a implantação da quinta hora nas escolas de 5ª a 8ª séries.

Da mesma forma, o Sismmac continua buscando reunião com a SME para tratar do assunto, conforme deliberação do congresso da categoria realizado no final de outubro.

As questões encaminhadas à SME e ao CME são as seguintes:
• Qual a justificativa pedagógica para uma matriz curricular única?
• Como ficará a formação continuada com a permanência quebrada?
• Como ficará o quadro de professores com a redução de aula em algumas disciplinas (Educação Física, por exemplo, que terá duas aulas)?
• Como a SME resolverá o problema de falta de professores?
• Como ficará a organização dos demais funcionários?
• Como se vê a qualidade de ensino com o professor trabalhando 10 horas diárias?
• Existe a opção de se propor uma sexta aula com material alternativo?
• Como se argumenta que a matriz curricular única seja consenso, se na reunião do dia 26 de outubro não houve espaço para discussão?
• A carga horária do pedagogo ficará à mercê da gestão da escola?
• A SME tem conhecimento de que muitos professores e alunos têm dificuldades para chegar no horário no período da manhã e para deslocamento à tarde?
• Não seria necessário fazer antes a alteração da matriz curricular, para depois mudar a proposta pedagógica?
• Como enfrentar a necessária discussão da qualidade no Ensino Fundamental?
• A discussão da matriz curricular passa pela discussão da fragmentação das áreas e disciplinas nos anos finais do Ensino Fundamental?
• A SME tem dados do aumento de assaltos a professores no período da manhã?
• Por que a matriz proposta baseia-se nas diretrizes do Ensino Médio?

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