Professores de Florianópolis estão em greve contra retorno sem vacina

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As professoras e professores municipais de Florianópolis estão em greve desde a última quarta-feira (24), quando estava prevista a volta às aulas presenciais no município.

Na contramão do aumento da taxa de contágio pelo coronavírus, a Prefeitura de Florianópolis exigiu o retorno das aulas presenciais nas unidades escolares de forma escalonada. De acordo com os planos da administração da capital catarinense, o início desse retorno começaria no dia 24 de março e toda a rede estaria em pleno funcionamento no dia 8 de abril.

Para garantir um retorno presencial seguro, com a vacinação dos trabalhadores, a categoria deflagrou greve no último domingo (21).

Mas, como é importante relembrar, nem sempre a justiça está ao lado dos trabalhadores. Nesta quinta-feira (25), o Tribunal de Justiça de Santa Catarina declarou que a greve dos profissionais da educação de Florianópolis é ilegal e estipulou uma multa de R$ 100 mil a ser paga pelo sindicato da categoria.

Mesmo com a tentativa da Prefeitura e da Justiça de desmobilizar o movimento grevista, em assembleia realizada nesta quinta (25), os trabalhadores da educação de Florianópolis decidiram manter a greve por tempo indeterminado em defesa da vida e exigem a vacinação antes de retorno presencial.

A categoria segue firme na luta, com atos simbólicos de rua e distribuição de materiais para explicar os motivos da greve para o conjunto da população.

O SISMMAC e o SISMUC se solidarizam à greve dos trabalhadores da educação de Florianópolis e nos somamos àqueles que reivindicam vacinação para todos antes de retorno presencial. Unidos Somos Fortes!

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