Um grupo formado por professores da direção do Sismmac e da base da categoria foi à Prefeitura Municipal na tarde de 2 de março para firmar um cronograma de negociações para a data-base de reajuste da categoria. Há um extenso rol de reivindicações que precisam ser debatidas. Clique aqui para conhecer.
Mas o movimento intenso na Prefeitura Municipal estava em torno da tensa negociação com a guarda municipal, em greve desde 22 de fevereiro. A direção do Sismuc e o comando de greve tentavam costurar um acordo com a administração municipal para solucionar o impasse.
Durante a tarde inteira os guardas fizeram pressão sobre as autoridades municipais. Por toda a PMC se ouvia incessantemente o jingle “O meu salário vai sair do papel. fora coronel…”. O prefeito Beto Richa não deu as caras. A batata quente está nas mãos dos secretários de Recursos Humanos Paulo Schmidt e de governo Rui Hara.
Diante deste quadro, os professores decidiram colaborar com o movimento dos guardas, deixando para retomar o contato com o governo municipal nesta quarta-feira, na tentativa de antecipar o início das conversações sobre as reivindicações de 2010.
A direção do Sismmac já havia solicitado para que a administração municipal apresentasse um calendário para as negociações até 22 de fevereiro. A Prefeitura pediu para dilatar o prazo e o Conselho de Representantes acatou, estendendo-o até 1º de março. Só então a Secretaria de Recursos Humanos enviou resposta, jogando para 9 de março o início das conversas, com a definição do calendário.
A direção sindical entende que o início das conversas não pode ser protelado e quer a definição imediata do cronograma.
