Na cidade de Curitiba, uma triste realidade tem se evidenciado após o retorno às aulas nas escolas da rede municipal: as bibliotecas estão fechadas. O motivo? A Secretaria Municipal de Educação (SME) não liberou os recursos necessários para a abertura e funcionamento desses espaços fundamentais para a educação e desenvolvimento dos estudantes.
Após mais de 15 dias do retorno às aulas, as denúncias recebidas pelo SISMMAC são alarmantes. Pais, alunos e educadores têm sido privados do acesso a bibliotecas, espaços essenciais para o estudo, pesquisa e incentivo à leitura.
O SISMMAC não tem se calado diante desse descaso. Após receber diversas reclamações, a entidade sindical entrou em contato com a gestão municipal, cobrando explicações e exigindo providências imediatas. Afinal, é inaceitável que em uma cidade que se intitula “Cidade Educadora”, as bibliotecas permaneçam fechadas, privando crianças e estudantes do acesso a um direito básico: o acesso à informação e à cultura.
É importante ressaltar que as bibliotecas não são apenas locais de empréstimo de livros. Elas são espaços de inclusão, de estímulo à imaginação, de pesquisa e de aprendizado contínuo. Ao mantê-las fechadas, a Prefeitura de Curitiba não está apenas privando os estudantes de um ambiente enriquecedor, mas está também perpetuando desigualdades, negando oportunidades de crescimento e desenvolvimento para aqueles que mais necessitam.
Diante desse quadro, fica evidente a necessidade urgente de ações concretas por parte da gestão municipal. Não basta proclamar ser uma cidade educadora, é preciso agir de acordo com essa premissa. As bibliotecas devem ser priorizadas, os recursos devem ser liberados e os espaços devem ser abertos e acessíveis a todos.
Fonte: SISMMAC
