Os desafios do 10º Concut

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

CNTE – A CUT realizará entre os dias 3 e 8 de agosto, em São Paulo o Congresso Nacional José Olívio (10° CONCUT). O tema será Desenvolvimento com Trabalho, Renda e Direitos.

A expectativa é que cerca de 2,5 mil delegados, representantes de todas as categorias, do campo e da cidade, de todas as regiões do País, se reúnam para definidas as prioridades e a estratégia de ação da CUT para os próximos três anos.

O presidente da CUT, Arthur Henrique Silva Santos, destaca que a Central Única dos Trabalhadores sairá do Congresso ainda mais empenhada na defesa dos empregos, dos salários e dos direitos de nossa classe, condições essenciais para a superação da crise e para a construção de um novo modelo de desenvolvimento que tenha como prioridades a distribuição de renda e a valorização dos trabalhadores e trabalhadoras.

“Nossos instrumentos são a mobilização, desde os locais de trabalho até as manifestações de rua, as greves e as paralisações, e a maturidade de saber apresentar propostas e construir canais de diálogo”, acrescentou.

Segundo Athur Henrique, no primeiro semestre deste ano a CUT desempenhou seu papel social. “Com a nossa posição, implodimos uma proposta encabeçada pela Fiesp e por setores sindicais não-cutistas, que queriam impor redução salarial a todos os trabalhadores sob o argumento chantagista de que, se assim não fosse, a outra saída seria demissões em massa – 3 milhões de brasileiros nos quinze dias que se seguiriam, segundo os mentores do tal acordo”, enfatiza.

O presidente da CUT lembra que, “em meio à crise e contra todas as vozes conservadoras, a Central soube pressionar o governo também a manter os compromissos de reajustes e reestruturações de carreiras no serviço público, imprescindíveis para a construção de políticas que distribuam renda para a maioria através de educação, saúde, segurança, cultura e previdência”.

Ele acrescenta que “junto com os movimentos sociais, estamos lutando neste momento por uma nova lei do petróleo, que acabe com os leilões das jazidas e que garanta a destinação de recursos da camada pré-sal para políticas públicas que saldem a dívida social do Brasil”. (CNTE)

Posts Relacionados