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No plenário da Câmara, SISMMAC cobra o fim dos mecanismos limitadores do PL da Carreira

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A presidente do SISMMAC, Diana Abreu, ocupou nesta quarta-feira (2) a tribuna livre da Câmara de Vereadores para se pronunciar, mais uma vez, contra os mecanismos limitadores previstos no Projeto de Lei do Plano de Carreira, que volta a tramitar neste mês no Legislativo municipal. Com faixas e bandeiras, professoras e professores também acompanharam a sessão.

“Não destruam o nosso sonho, o direito à educação dos ‘curitibinhas’, não escrevam o nome de vocês nessa barbaridade” (…). Somos uma categoria sobrecarregada, adoecida e desestimulada”, ressaltou a dirigente aos vereadores.

Ela relembrou que municípios menores, como a vizinha São José dos Pinhais, estão remunerando melhor as educadoras do que Curitiba, que já foi uma das cidades brasileiras, nas décadas passadas, que pagava salários mais justos e valorizava a categoria.

Ela também cobrou uma política séria de valorização após o “pacotaço de Greca”, aprovado em 2017, que congelou a carreira das servidoras e dos servidores, deixando parte considerável do magistério recebendo os salários iniciais.

Diana voltou a criticar um dos pontos mais problemáticos do PL, que é o mecanismo de funil, que deixaria 80% da categoria fora do crescimento horizontal e 95% fora do crescimento vertical a cada procedimento, além de colocar em risco o futuro do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais (IPMC) e do Instituto Curitiba de Saúde (ICS).

Outro ponto muito criticado foi a punição a servidoras e servidores que tiverem que se afastar por mais de 30 dias para tratamento de saúde prolongado, em caráter contínuo ou não. Isso configuraria uma imensa crueldade, já que não poderiam participar do procedimento seguinte, sendo que ninguém escolhe adquirir algum tipo de doença grave, como um câncer, que demanda tratamento prolongado.

Por outro lado, a presidente do SISMMAC ressaltou que, caso houvesse o enquadramento horizontal e vertical universal, como forma de compensar as perdas causadas pelo congelamento prolongado, o impacto financeiro seria muito baixo para a cidade: cerca de 0,35% do orçamento municipal.

 

 

 

Questionamentos

Em resposta a questionamento dos vereadores presentes, Diana disse que as negociações só foram reabertas com a Prefeitura no fim do ano passado, depois de uma grande manifestação convocada pela entidade, que culminou em uma greve que levou milhares de professoras às ruas.

Para ela, é preciso uma mudança estrutural na proposta do Executivo, fazendo com que o plano contemple todas as professoras e garanta atratividade aos futuros profissionais. Hoje o magistério já sofre com um déficit de cerca de três mil professoras.

As vereadoras Professora Josete (PT) e Giorgia Prates (PT), que participaram da sessão, manifestaram apoio às demandas da categoria.

 

Faça sua parte!

Em assembleia, o magistério aprovou a deflagração de greve para o dia 8 de agosto, caso as negociações com a Prefeitura e com os vereadores não avancem. Além das visitas nas escolas, panfletagens, intervenções urbanas e ações nas redes sociais, o SISMMAC também está convocando as professoras a se somarem nas ações de impacto.

Criamos uma página na qual você pode acessar facilmente o WhatsApp e as redes sociais de todos os vereadores e vereadoras de Curitiba, para enviar mensagem cobrando o posicionamento em defesa da educação e de uma carreira digna para as professoras e professores do município. Acesse: https://sismmac.org.br/vereadores

 

Acesse aqui a galeria de fotos.

Fonte: Sismmac

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