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Investigação descobre PM infiltrado em ato dos professores paulistas

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Rede Brasil Atual – Uma investigação movimenta neste início de semana a subsede de Osasco da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo). Depois da repressão sofrida pela categoria na sexta-feira (26) passada durante manifestação, os trabalhadores realizaram uma apuração para descobrir quem era o professor que socorreu uma policial supostamente ferida pelos docentes.

A foto da Agência Estado que correu internet e jornais mostra um rapaz jovem, de barba, mochila nas costas, camisa de manga curta e calça jeans carregando a policial. Como já desconfiava o Terra Magazine no último sábado, o “professor” em questão, agora se sabe, é um P2, ou seja, integrante dos serviços reservados da Polícia Militar.

A investigação da Apeoesp e de blogues como o Vi o Mundo, de Luiz Carlos Azenha, começou porque a PM, em nota oficial emitida na sexta, informava que a policial ferida “a pauladas” havia sido socorrida por um colega a paisana. Eis que o sindicato descobriu, na noite de segunda-feira (29), que o P2 em questão viajou no ônibus de professores de Osasco que se encaminhavam à manifestação.

A confirmação do fato derruba a versão apresentada ao Terra Magazine pela PM de que o policial em questão estava “passando por lá”, contrariando ainda a versão anterior, de que “era um dos policiais da região, que estavam envolvidos na operação”.

Agora, a Apeoesp tenta entender qual era o papel do policial, presente não apenas no ônibus, mas na assembleia da categoria na mesma sexta-feira nas proximidades do Palácio dos Bandeirantes, residência oficial do governador de São Paulo, José Serra.

Isabel Azevedo Noronha, presidente da Apeoesp, informou ao Vi o Mundo que vai aumentar a fiscalização sobre os participantes de eventos do sindicato, podendo passar a exigir holerite como prova para entrada nos ônibus que levam a manifestações. Para ela, há uma armação no caso para tentar sensibilizar a sociedade que os professores estão errados nesta greve. “A figura da policial feminina, frágil, indefesa, atacada por nós, professores, uns bárbaros. Curiosamente o capacete dela está direitinho. A roupa alinhada, como se tivesse saído da lavanderia. Para quem levou uma paulada, como disse a PM, é estranho. Os dois muito arrumadinhos, ajeitadinhos… Esquisito demais”, questiona.

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