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Guardas municipais vão à greve a partir do dia 22

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Em assembleia realizada na noite de 12 de fevereiro, em frente à prefeitura, os guardas municipais decidiram por unanimidade entrar em greve a partir da zero hora do dia 22, próxima segunda-feira. A decisão foi tomada após a apresentação de proposta da prefeitura, durante à tarde, na qual foi oferecido um aumento de R$ 64 no salário-base da categoria a partir de abril desse ano.

A prefeitura divulgou, por meio da sua página na internet, que a proposta de aumento em duas vezes (6% agora, mais o necessário para chegar aos R$ 1,3 mil, em abril do ano que vem), garantiria o piso reivindicado em 2011. A informação induz ao erro se os guardas não considerarem que nesses valores estão inclusos a soma dos 50% de adicional de risco. Assim, o salário-base, na realidade, passaria de R$ 710,88 para R$ 774,88. A categoria quer a garantia de R$ 1,3 mil de salário-base.

Além da proposta salarial, os guardas também rejeitaram o plano de carreiras apresentado pelos secretários Paulo Schimidt, de recursos humanos, Itamar dos Santos, da defesa social e Rui Hara, de governo. Durante a assembleia, muitos cobraram a participação dos trabalhadores na montagem do plano, o que não ocorreu apesar do que havia sido negociado em junho do ano passado. O maior problema da proposta estaria na estrutura, que dificulta a ascensão para outros níveis e nos tetos da carreira que impedem que os guardas possam continuar avançando.

A decisão de greve no dia 22 levou em consideração o requisito de aviso de no mínimo 72 horas de antecedência à administração municipal. Como a prefeitura só reabre na quarta-feira, seria preciso esperar três dias para que a greve iniciasse. Além disso, os guardas também elegeram comandos regionais de greve que ficarão responsáveis por manter em funcionamento um efetivo mínimo de 30%, como forma de garantir o atendimento essencial à população.

Vigília
A vigília que havia sido relocada para a praça Nossa Senhora de Salete, foi transferida, novamente, para a frente da prefeitura. No entanto, os barracos e faixas ficarão instalados do outro lado da rua, no gramado em frente à Vara da Família.

Dia 22
No dia 22, o movimento inicia com uma concentração a partir das 7 horas, na praça Tiradentes. Até lá, os guardas deverão percorrer os locais de trabalho para repassar os informes e convencer os colegas que não participaram da assembleia a também paralisarem as atividades. A greve é por tempo indeterminado.

Fonte: Sismuc

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