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Guardas municipais não se intimidam com liminar e vão à greve

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Seguindo sua tradição de se opor a greves de trabalhadores, a Justiça decidiu proibir o movimento dos guardas municipais de Curitiba. Para tanto, impôs multa diária de R$ 10 mil ao Sismuc em caso de descumprimento da decisão. Mas a categoria não se intimidou e decidiu manter paralisação por tempo indeterminado.

Respeitando a legislação sobre greve, os guardas municipais comunicaram a administração municipal sobre a greve com antecedência de 72 horas (considerando apenas dias úteis) e se organizaram para manter um efetivo de 30% da categoria para os atendimentos emergenciais. Mas o que vale uma lei diante da interpretação de juízes?

O Sismuc recorreu da decisão e irá manter o movimento paredista até que a administração municipal apresente uma contraproposta séria às reivindicações dos guardas. A vigília realizada desde 1º de fevereiro continua na frente da Prefeitura Municipal.

Mobilização
Centenas de guardas se concentraram na manhã desta segunda-feira, 22 de fevereiro, em frente à Praça Tiradentes, onde promoveram manifestação pacífica. Munidos de faixas e apitos, os trabalhadores seguiram em caminhada até o Hotel Bourbon, onde acontecia a reunião do diretório estadual do PSDB, que definiu o prefeito de Curitiba, Beto Richa, como pré-candidato tucano ao Governo do Estado.

Os manifestantes bloquearam totalmente a rua em frente ao hotel para pressionar o prefeito a negociar, mas Beto mais uma vez não recebeu os grevistas e saiu pelos fundos. “Essa é a atitude de quem não tem nenhum interesse em negociar e que busca por vias covardes desmobilizar a categoria. Aliás, a covardia tem sido uma marca da gestão de Beto Richa, que até agora não participou de nenhuma negociação”, afirma Alessandra Cláudia de Oliveira, secretária de imprensa e comunicação do Sismuc.

Como não há previsão de negociação, a categoria se reúne em assembleia no final da tarde para avaliar o movimento.

Reivindicações
A intenção do movimento é sensibilizar a administração quanto às suas reivindicações. A Guarda Municipal pleiteia piso salarial de R$ 1,3 mil, mais o adicional de risco. Atualmente a remuneração base é de R$ 710, que a Prefeitura propôs aumentar para apenas R$ 774,88.

Com informações do Sismuc e CUT-PR

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