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Caça-Fantasmas ocuparam a Assembleia Legislativa

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CUT-PR – Duas mil pessoas saíram às ruas de Curitiba nesta quarta-feira, 14 de abril, para protestar contra os atos secretos e a existência de centenas de funcionários fantasmas na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Por volta das 9 horas os manifestantes se reuniram na Praça Santos Andrade, de onde seguiram em marcha pelas ruas do centro da capital em direção à Alep.

Antes, porém, passaram em frente à Prefeitura de Curitiba para protestar o contra Beto Richa (PSDB), licenciado do cargo de prefeito para a disputa do Governo do Estado, que é acusado de ter empregado irregularmente na Assembléia Legislativa a sogra de seu chefe de gabinete, quando era deputado. Em seguida, pararam no Tribunal de Contas, onde uma comissão formada por representantes de várias entidades protocolou documento que requer informações sobre as contas da Assembleia Legislativa. O mesmo aconteceu no Ministério Público Estadual.

Ao chegarem à Alep, os manifestantes foram surpreendidos com o bloqueio dos acessos à Casa. Alguns estudantes ficaram revoltados e, na agitação do movimento, derrubaram um dos portões e entraram. Os parlamentares se refugiaram nos gabinetes e todas as portas de entrada ao plenário se encontravam fechadas. Estudantes e sindicalistas permaneceram por alguns minutos no saguão e cantavam palavras de ordem.

Os ânimos só se acalmaram com a notícia que a comissão de representação dos movimentos sociais conseguira protocolar o ofício que exigia o afastamento de toda a Mesa Diretora da Alep. Nesse momento os manifestantes saíram cantando o Hino Nacional.

Entre as exigências do movimento “Caça-Fantasmas” estão a cassação dos parlamentares envolvidos nos atos secretos e nomeação de funcionários fantasmas, exoneração dos falsos empregados da legislativoz e devolução das verbas desviadas dos cofres públicos.

O presidente da CUT Paraná, Roni Barbosa, considerou a atividade como muito positiva. “As manifestações estão em ascensão e a de hoje cumpriu com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para os casos de corrupção na Assembleia. Permaneceremos mobilizados até que todas as denúncias sejam apuradas. Jamais abriremos mão disso. Queremos uma audiência pública com representantes das instituições que estão investigando a Alep para sabermos o que realmente está acontecendo e também para não deixar que as denúncias caiam no esquecimento”, afirmou.

O ato terminou por volta do meio dia com as falas dos líderes de cada entidade participante.

Reportagem e foto de Davi Macedo

Ocupação da ALEP

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