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Assassinato em escola mostra política de segurança negligente de Richa

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O assassinato do guarda municipal Leocádio Swami de Mello e Silva, 59 anos, ocorrido no dia 15 de novembro, na Escola Eneas Faria, no Cajuru, demonstra o descaso da administração Beto Richa com os servidores públicos.

Pelas informações veiculadas pela imprensa, Leocádio cuidava da segurança nas atividades do programa Comunidade-escola. Um rapaz entre 20 e 25 anos estaria na escola e esperou por cerca de 40 minutos uma oportunidade para lhe roubar o revólver. Sofrendo com o calor, o guarda retirou o colete a prova de balas e recebeu o ataque. Reagiu e recebeu três tiros. O assassino fugiu com um comparsa numa moto.

Isca de bandido
Trabalhando sozinho, sem um plano de segurança que permita descansar a cada tempo, qualquer segurança se transforma de isca de bandido. Parece ser esta a situação que levou a morte Leocádio Swami de Mello e Silva.

Este é o quarto guarda municipal assassinado em cinco meses por motivos relacionados à profissão. Três foram mortos em serviço e outro em casa, provavelmente motivado por vingança. Os ocorridos revelam que é grave o risco do trabalho na guarda municipal, potencializado pela falta de condições adequadas para o exercício profissional.

Na Câmara Municipal, o truculento vereador Mário Celso Cunha fez declarações do seu nível e culpou os próprios guardas pelas mortes. A chefe do Núcleo Regional da Educação do Cajuru Elizabeth Dubas decidiu manter normal o atendimento na escola onde Leocádio foi assassinado, como se nada tivesse acontecido. Tudo para encobrir a negligência da administração Beto Richa.

Preocupados com essa situação, os servidores da guarda municipal devem paralisar as atividades em protesto, no próximo dia 23, com a palavra de ordem “Perca um dia, mas não perca a vida!”. O objetivo é cobrar da prefeitura o atendimento de uma pauta de reivindicações que exige, dentre outras coisas, concurso público para a contratação de mais guardas, aumento do piso salarial de R$ 710,88 para R$ 1,3 mil, normatização das escalas, fornecimento de equipamentos e garantia da cautela da arma.

O documento foi elaborado em assembleia dos guardas, em outubro, e protocolado no dia 3 de novembro. Nem o prefeito Beto Richa e nem do secretário de defesa social Itamar dos Santos se manifestaram, mostrando que não há disposição para resolver os impasses.

Com informações da Assessoria de Imprensa do Sismuc
Foto: Paraná-online

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