• Home
  • »
  • Notícias
  • »
  • Magistério de Curitiba mantém greve em meio à falta de diálogo com a prefeitura e vereadores

Magistério de Curitiba mantém greve em meio à falta de diálogo com a prefeitura e vereadores

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram
greve-17ago-aprov

Em Assembleia permanente na tarde desta quinta-feira (17) no Centro Cívico, o magistério de Curitiba decidiu manter, por ampla maioria, a continuidade da greve, após a Prefeitura não cumprir o acordo realizado no dia 8 e se negar a negociar os termos do Projeto de Lei do Plano de Carreira que a categoria considera prejudiciais.

O acordo para suspender a greve no dia 8 também previa que, neste período, o sindicato seria recebido pela Câmara dos Vereadores para analisar as emendas que foram propostas por vereadores da oposição para atender as demandas do magistério. Isso também não aconteceu.

 

Aumentar a mobilização

As professoras e os professores compareceram em peso à manifestação de hoje e, além de manter a greve, decidiram pela ampliação do movimento, com ações para aumentar o apoio nas escolas.

A categoria irá se organizar pelos núcleos, por meio da articulação da diretoria e dos membros do Conselho de Representantes.

As escolas que não possuem representação direta poderão buscar orientação do sindicato para garantir sua participação ativa nas ações de ampliação do movimento.

Neste sentido, amanhã (18), uma barraca de apoio e informações será mantida pelo sindicato na Praça Nossa Senhora da Salete, ao lado da Prefeitura. Lá, a educadoras e os educadores poderão se informar, trocar ideias e planejar seus próximos passos, visando a consolidação e fortalecimento da greve.

 

Persistência diante dos desafios

Mesmo diante das tentativas da Prefeitura de desmobilizar a categoria, incluindo pressões, assédio nas escolas e estratégias de divisionismo, o magistério se mantém firme em sua mobilização. A Prefeitura optou por chamar para diálogo apenas os sindicatos que não estão mobilizando suas categorias, o que evidencia sua tentativa de enfraquecer a união das servidoras e dos servidores de Curitiba.

Essas ações da Prefeitura visam a desmobilização do serviço público e a fragmentação da luta. O objetivo é tornar mais fácil a aprovação de versões mais reduzidas dos projetos de lei das carreiras dos servidores municipais.

O magistério e o sindicato se recusam a aceitar esse tipo de manobra, que ameaçariam o futuro das carreiras e do serviço público na cidade.

O momento é crucial para o magistério de Curitiba. O movimento segue forte, em busca de diálogo e soluções que atendam às demandas das professoras e dos professores. A ampliação da mobilização será essencial nessa etapa da luta.

Posts Relacionados