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Greve dos professores estaduais de Minas Gerais é mantida

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CUT – Os trabalhadores em educação de Minas Gerais permanecem em greve, iniciada em 8 de abril último em todo o Estado. A decisão foi definida em assembléia da categoria, ocorrida na quarta-feira, 21 de abril, em São João del-Rei.

A principal reivindicação dos servidores é a implementação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) de R$ 1.312,00 (valor atual). A direção do sindicato explica que o reajuste salarial de 10% anunciado pelo ex-governador Aécio Neves não atende aos profissionais da educação. Afirma que, ao contrário do que foi divulgado pelo governador, atualmente existe um teto salarial e não piso salarial, ou seja, o valor de R$ 935 corresponde ao total da remuneração. Minas Gerais tem o oitavo pior salário do país.

As atividades realizadas pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) aconteceram durante todo o dia. Pela manhã, no Teatro Municipal, ocorreu reunião do Conselho Geral. Em seguida, uma comissão se reuniu com o ministro da Educação, Fernando Haddad, na Universidade Federal de São João del-Rei. Na oportunidade, a coordenadora geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, denunciou que no estado o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) ainda não foi implementado. O ministro se mostrou surpreso e lembrou que, em outros estados e cidades, o piso já é realidade, a exemplo de Tocantins e Recife.

Após a reunião, houve assembléia da categoria na Praça da Avenida Tancredo Neves. Participaram cerca de 10 mil trabalhadores de todas as regiões do estado e decidiram pela manutenção da greve. A próxima assembleia está marcada para o dia 29 de abril, em Belo Horizonte. A data será marcada também por atividades em várias cidades pólos, distribuídas por todo o estado.

Foto: Geraldo Lara – Sind/UTE

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