Após debate, profissionais da educação decidem não preencher o AVALIA

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20200910_conselhos

Na noite dessa quarta-feira (9), as pedagogas, as direções das escolas e demais professores se reuniram para debater e tirar encaminhamentos a respeito do conselho de classe e das avaliações que a Prefeitura tem imposto para alunos e professores durante a pandemia.

#@txt1539@#Em relação às avaliações individuais, o preenchimento do AVALIA e de pareceres que estão sendo propostos pela gestão Greca para os alunos, os professores presentes na reunião consideraram abusiva a proposta de utilização desse instrumento. Para os profissionais do magistério, é absurdo que o conselho de classe aconteça nos mesmos moldes da versão presencial, diante do que estamos vivenciando desde março, sem vínculo presencial entre alunos e professores e sem condições de um acompanhamento de qualidade.

Na prática, a Prefeitura quer uma comprovação de que o conteúdo alcançou o objetivo, mas não há como avaliar se as crianças de fato aprenderam esses conteúdos durante o período de ensino remoto. Ou seja, essa é mais uma maquiagem proposta pela gestão do desprefeito Greca.

Para a categoria, a única avaliação possível a ser feita é do processo do ensino remoto, com um mapeamento a respeito das atividades complementares devolvidas pelas famílias e do acesso dos estudantes às videoaulas que, de antemão, já sabemos que foi bastante precário.

Com isso, as pedagogas, direções de escolas e professores presentes decidiram que o AVALIA não deve ser preenchido. Para debater mais sobre isso com o conjunto da categoria, o Conselho de Representantes e a reunião sobre os conselhos de classe também encaminharam que o SISMMAC produza alguns vídeos para falar mais sobre o tema tanto para o magistério quanto para a comunidade.

Manifesto

#@arq1541@#Para além da síntese sobre as avaliações, o debate de ontem subsidiou o manifesto que foi protocolado hoje (10) na Secretaria Municipal de Educação (SME). A ideia do documento surgiu no Conselho de Representantes de setembro e o debate de ontem trouxe mais elementos para qualificar o manifesto. Confira o documento ao lado.

Apoio da comunidade

E, por último, mas não menos importante, é preciso envolver as mães, pais e familiares nessa luta. Por isso, é importante que os profissionais das unidades conversem com a comunidade e convidem a todos para pressionar a SME contra esse modelo de avaliação e a progressão automática para todos, proposta na normativa, por meio de ligações e envio de e-mails para os núcleos regionais, SME e Conselho Municipal de Educação (CME).

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