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Força do magistério faz Prefeitura rever o enquadramento do novo Plano de Carreira

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Em assembleia geral da categoria, as professoras e professores da rede decidiram por adiar o indicativo de greve e iniciar um Estado de Mobilização. Os mais de 500 profissionais do magistério que estiveram presentes no Centro de Convenções de Curitiba, representando mais de 130 locais de trabalho da rede municipal, puderam ver que a ameaça de greve da categoria assustou o prefeito Gustavo Fruet e fez a administração municipal recuar na proposta de enquadramento que agravava as distorções do passado e gerava novos erros.

Por enquanto, a greve do magistério está suspensa, mas o clima de mobilização continua! O próximo Conselho de Representantes acontece no dia 14 de abril. Uma nova assembleia será realizada na penúltima semana desse mês para analisar as negociações com a Prefeitura e definir os próximos rumos da nossa luta.

Plano de Carreira
A pressão exercida pelo magistério começou a surtir efeito e fez com que a Prefeitura se comprometesse a rever o método usado para calcular o enquadramento. Depois da assembleia do último dia 19 de março, que aprovou o nosso indicativo de greve, foram realizadas três reuniões com a administração municipal para negociar correções no simulador e mudanças no método do enquadramento.

Na reunião realizada na tarde desta quarta-feira (1º), a Prefeitura voltou atrás na proposta de analisar a trajetória de carreira a partir da comparação entre os servidores que possuem o mesmo tempo de serviço. Demostramos com vários exemplos que, se a administração mantivesse esse método de cálculo, as distorções do atual Plano de Carreira seriam transferidas para a nova tabela de vencimentos. Conquistamos hoje o compromisso, registrado em ata, de que o enquadramento vai analisar as trajetórias individuais, considerando os crescimentos do Plano de Carreira que entrou em vigor em 2001.

Entretanto, ainda temos que manter o estado de mobilização e alerta para garantir que os compromissos assumidos hoje saiam efetivamento do papel. Duas reuniões serão realizadas nos dias 6 e 7 de abril para debater a redação que irá definir os critérios de enquadramento no novo Plano de Carreira e testar a versão do simulador que está sendo desenvolvido pela administração municipal.

Clique aqui para conferir a ata da reunião com a Prefeitura

Data-base
O magistério também rejeitou a proposta de reajuste salarial de 7,68% apresentado pela Prefeitura aos sindicatos na reunião do dia 31 de março. As professoras e professores presentes manifestaram sua rejeição à política de arrocho salarial imposto pela gestão Fruet que, pelo terceiro ano consecutivo, repõe apenas a inflação, sem garantir nada de aumento real. A assembleia reafirmou a defesa do reajuste exigido na Pauta de Reivindicações do magistério, que além da reposição da inflação cobra também 10% de aumento real. Essa reivindicação será enviada novamente à Prefeitura, como forma de desmonstrar o descontentamento da categoria com a proposta que mal cobre a inflação do período.

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