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Reunião sobre o Plano de Carreira termina sem negociação com a Prefeitura

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Mais uma reunião sobre o Plano de Carreira terminou sem possibilidade real de negociação entre a administração municipal e o magistério. Em reunião realizada nesta terça-feira (5), os representantes da Prefeitura foram irredutíveis e se recusaram a negociar a redução dos prazos de implantação previstos no projeto de lei.

Diante da impossibilidade de negociar e chegar a um consenso, o magistério só tem uma saída: construir uma greve forte a partir do dia 11 de agosto, que pressione a Prefeitura e a Câmara Municipal a acelerar o enquadramento do novo Plano de Carreira.

O SISMMAC já deixou claro que a categoria não concorda com o prazo de 27 meses previsto no projeto de lei. Do jeito que está, a etapa final do enquadramento pode ficar para março de 2017, o que ultrapassa até mesmo o mandato do prefeito Gustavo Fruet.

Quando a negociação emperra, a greve é o único instrumento que os trabalhadores têm para fazer avançar suas reivindicações. Foi com mobilização e luta que fizemos a Prefeitura atender reivindicações históricas da categoria, como a garantia de enquadramento por tempo de serviço e trajetória na carreira, manutenção do quinquênio, avanço anual de 2,1%, e o avanço automático por titulação. Entretanto, ainda temos que lutar para que o magistério não deixe de receber o que é seu por direito no processo de implantação parcelado proposto pela administração.

Dia 11 é GREVE! Vamos à luta pela redução do prazo de implantação do novo Plano de Carreira!

Negocia, Fruet!
Na reunião realizada no dia anterior, com a presença do prefeito Gustavo Fruet, a administração municipal alegou que, por causa do impacto financeiro, não seria possível atender a reivindicação da implantação imediata. A secretária de Recursos Humanos, Meroujy Cavet, chegou a afirmar que a única forma de implantar o novo Plano de Carreira sem parcelamentos seria abandonar o enquadramento por tempo de serviço e trajetória na carreira, que foi conquistado pelo magistério com a greve de março deste ano.

Diante da negativa, o SISMMAC reivindicou que a Prefeitura apresentasse as possibilidades de redução do prazo de implantação para que a categoria pudesse avaliar as alternativas em uma nova assembleia, antes do início da greve. A reunião com o prefeito terminou com a expectativa de que a administração municipal apresentaria o orçamento da cidade e debateria alternativas de redução parcial do prazo de implantação na nova negociação deste dia 5 de agosto.

Entretanto, não foi isso que ocorreu. Nessas duas reuniões, a Prefeitura se limitou a debater os pontos de reivindicação, sem apresentar qualquer contraproposta que pudesse ser submetida à avaliação do magistério.

A intransigência da administração municipal empurra a categoria para a greve. Se a Prefeitura não negocia com o magistério enquanto as aulas seguem normalmente, é preciso fazer uso do nosso maior instrumento: a GREVE.

Vamos interromper as aulas e ir às ruas para pressionar a Prefeitura e a Câmara Municipal a rever os prazos do projeto de lei.

Venha para a luta!

Leia o projeto de lei e confira a apresentação feita pelo SISMMAC na assembleia do dia 31 de julho, que mostra quanto os profissionais do magistério vão deixar de ganhar com a implantação parcelada em 27 meses. Informe-se e venha para a luta! Não deixe que o magistério tenha perdas com esse Plano de Carreira, como aconteceu em 2001!

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