As crianças de 5 a 11 anos começaram a ser vacinadas no Brasil a partir de
14 de janeiro, após liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa). Atualmente, já foram imunizadas mais de 1 milhão no nosso país.
No entanto, ainda há muitos pais e mães que estão com receio de levar seus
filhos para serem vacinados, pois têm dúvidas e medos (geralmente por acreditar
em fake news espalhadas por setores extremistas).
Por isso, o Sismmac está lançando a campanha
Criança Vacinada. Futuro Protegido.
Com o objetivo de contribuir no esclarecimento sobre a importância, a
segurança e a eficácia das vacinas contra a Covid-19, o Sismmac inicia essa campanha,
conscientizando as famílias sobre o quanto a imunização infantil é importante
para proteção dos alunos que voltam às aulas presenciais no próximo dia 14 de
fevereiro, assim como para a segurança sanitária de toda a comunidade escolar e
do conjunto da sociedade, inclusive como parte das estratégias para contenção
definitiva da doença.
Como você pode colaborar
Por se tratar de um assunto que afeta o conjunto da sociedade, todos os
esforços para que a campanha chegue mais longe serão extremamente valiosos.
Cada vez que você compartilhar um conteúdo da nossa campanha, estará
ajudando a fazer com que a mensagem chegue a muitas pessoas que, provavelmente,
não estão conectadas diretamente com a nossa página. Assim, você faz com que as
pessoas do seu círculo de relacionamento possam receber os materiais e as
informações. E elas também podem se tornar multiplicadoras dessas mensagens.
Além disso, muitos estudantes ‘seguem’ ou são amigos de professores nas
redes sociais e terão a chance de conhecer a campanha, e ainda indicá-la para
seus familiares.
Por isso, convidamos toda a nossa categoria a se juntar a essa iniciativa, ajudando
a massificar essa iniciativa, para que mais famílias sejam alcançadas, criando
uma corrente positiva de informações, de conscientização e de defesa da vida.
Vacinação lenta em Curitiba
Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Curitiba, apenas 20%
das crianças entre 5 e 11 anos elegíveis para imunização foram vacinadas nesses
primeiros dias. Cerca de 29 mil crianças nessas faixas etárias não compareceram
na data de convocação para a primeira dose. Para o SISMMAC, além do medo
espalhado pelos ativistas anti-vacina, parte dessa ausência deve-se à pouco
disponibilidade de pontos de vacinação: há apenas 10 em toda a cidade. Por
isso, o sindicato vai cobrar da PMC que a campanha de vacinação seja estendida
a todas as unidades de saúde no município.
Brasil: o país com maior número de mortes
de crianças por Covid19
Os números mostram que tivemos, no Brasil e no mundo, menor número de casos confirmados
de Covid-19 em crianças, em proporção ao número de adultos doentes (ao menos
estatisticamente, porque nelas os sintomas são mais leves ou inexistentes com
mais frequência). Mas a situação tem se agravado, no início de 2022, com o
avanço da variante Ômicron, bem mais transmissível e que tem levado a uma alta
taxa de internações de crianças em UTIs pediátricas.
Embora seja o segundo país em quantidade de mortes em decorrência da
Covid-19 desde o começo da pandemia, o Brasil é o que teve o maior número de mortes
de crianças provocadas pelo novo Coronavírus.
É também o único que tem um governo que sempre adotou comportamento
negacionista, e que continua estimulando as pessoas a não se protegerem e a não
se vacinarem. Isso vem criando dificuldades para o avanço da imunização
coletiva.
Entidades médicas e científicas
recomendam a vacinação infantil
Várias entidades médicas e científicas reconhecidas, pesquisadores e
especialistas em infectologia, pediatria e outras áreas da saúde recomendam que
as crianças sejam vacinadas.
Em nota, a FioCruz, ao recomendar a vacinação infantil, disse que “diante da
transmissão e avanço da variante Ômicron em diversos países, existe uma
preocupação com seu maior poder de transmissão, especialmente, em indivíduos
não vacinados, o que faz das crianças abaixo de 12 anos um grande alvo dessa e
possivelmente de outras variantes de preocupação”.
No mundo, mais de oito milhões de crianças já foram vacinadas até o final de
janeiro, e nenhuma morte com relação à vacina ou intercorrências graves foram
registradas.
A Sociedade Brasileira de Pediatria também recomendou que pais e mães levem
seus filhos para serem vacinados. “Quando se decide pela introdução de uma
vacina num programa de imunizações, não se deve somente olhar para o número de
óbitos evitáveis, mas para dor, sofrimento, hospitalização, consulta a serviços
de saúde, ocupação de leitos em terapia intensiva, transmissão, uso de
medicamentos. Retardar a vacinação de crianças no programa de imunizações
significa colocar em risco essas crianças, que a partir de uma nova onda podem
ser gravemente acometidas. É um direito das nossas crianças serem vacinadas.
Temos razões éticas, epidemiológicas, sanitárias e de saúde pública para
iniciar o mais breve possível a vacinação das crianças”, disse a nota da SBP.
A adesão à vacinação é um fator essencial para trazer mais segurança na
volta às aulas, favorecendo assim o processo de ensino aprendizagem com mais
qualidade e tranquilidade para os alunos, profissionais da educação e famílias.
Esses são mais alguns motivos para que todos se engajem na nossa campanha.
Fonte: SISMMAC
