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Câmara marca para quarta e quinta votação do reajuste dos servidores

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A Câmara dos Vereadores de Curitiba realizou uma sessão
extraordinária na manhã de hoje (10) para deliberar exclusivamente sobre a data
em que serão realizadas as votações dos projetos de lei que garantem a
reposição salarial de 3,14%, correspondente ao IPCA do período de outubro de
2019 a setembro de 2020, e o reajuste salarial de 10,25%, correspondente ao
IPCA do período de outubro de 2020 a setembro de 2021, para o magistério e para
as demais categorias de servidores municipais.

Por maioria absoluta (30 votos favoráveis, 4 contra e 1
abstenção), os parlamentares aprovaram a convocação de duas sessões
extraordinárias, para 14h de quarta (12) e quinta-feira (13), para votar essas
proposições junto com outras que concedem reajustes salariais aos agentes políticos
(prefeito, vereadores etc) e a reposição inflacionária aos conselheiros
tutelares.

Apesar da resistência de quem costuma se posicionar
frequentemente contra o serviço público, como as vereadoras Amália Tortato e Indiara
Barbosa do partido NOVO (que de novo não tem nada, porque representa os
interesses da velha política das ‘elites’, principalmente dos bancos), e Flavia
Francischini (do PSL, esposa de Fernando Francischini, que teve o mandato de
deputado estadual cassado por disseminação de fake news sobre urnas eletrônicas
nas eleições de 2018), a maioria dos parlamentares compreendeu que a votação
dos reajustes dos servidores é urgente e justa, e por isso não pode ser adiada.

A vereadora Professora Josete (PT) derrubou os argumentos
das parlamentares anti-servidores, mostrando que os reajustes do funcionalismo
também impactarão positivamente a economia do município. Ela ainda relembrou
que “quem garante a política pública lá na ponta [os servidores], essa pessoa
precisa ter o seu direito garantido”.

Mobilização

A mobilização que os sindicatos e os servidores municipais
de Curitiba vêm fazendo desde o ano passado tem sido fundamental no
posicionamento dos vereadores. Por isso, precisamos manter a mobilização.

Aqui
você pode acessar a composição atual da Câmara dos Vereadores de Curitiba, com
os links para contatos e redes sociais de cada um. Acesse as páginas, mande seu
recado, comente nas postagens deles e cobre a responsabilidade, para que votem de
forma favorável aos servidores.

Contra quem?

Foram apenas 4 votos contrários à convocação das sessões
extraordinárias.

Denian Couto (Podemos) justificou seu voto afirmando que não
seria momento de votar também o aumento para os próprios políticos. Sua posição
foi diferente de outros parlamentares, que também se posicionaram contra o aumento
dos salários dos agentes políticos, mas votaram a favor da convocação para
aprovar os reajustes dos servidores.

Flavia Francischini (PSL) veio com a velha demagogia do “só
não acho que esse é o momento propício” para o reajuste dos servidores (por seu
histórico político, será surpreendente o dia em que ela for favorável ao
funcionalismo).

Já as vereadoras do NOVO repetiram a cartilha dos ricos e mantiveram
a tática que mistura desinformação e o desejo profundo de agradar apenas as
camadas privilegiadas da sociedade. Indiara Barbosa fez comparações desconexas
entre servidores e trabalhadores da iniciativa privada, como se o papeis
sociais de ambos fossem idênticos. Já Amália Tortato tentou questionar o
“interesse público relevante” da votação dos reajustes dos servidores durante o
recesso parlamentar (afinal, para ela, apenas o ‘interesse privado’ é
relevante). Ambas, como sempre, apresentaram argumentos fracos e ignoraram o
fato de que os serviços públicos beneficiam todo o conjunto da sociedade.

Fonte: SISMMAC

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