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CR debate mobilização pela data-base e marca ato na Ópera de Arame

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No dia 15 de outubro, o magistério vai marcar presença na Ópera
de Arame para lembrar que o local escolhido pela administração para comemorar o
Dia dos Professores foi palco da mais violenta repressão policial contra os
servidores municipais. Essa foi uma das ações debatidas no Conselho de Representantes
realizado no dia 9 de outubro, que também debateu a Campanha de Lutas 2019 e a tentativa
de retomar a dobradinha na Lei da Eleição de Diretores.

A abertura da reunião contou com uma
apresentação especial de slam realizada por jovens poetas da Vila
Parolin. Com seus versos falados, denunciaram problemas sociais, como a violência
e o racismo.

Lembrar para que nunca mais volte a acontecer!

A Ópera de Arame foi palco da
repressão mais violenta contra serviço público municipal. A megaoperação montada
para garantir a aprovação do pacotaço em 2017 contou com 1,5 mil policiais e
custou mais de R$ 200 mil. Além de usar gás lacrimogênio e spray de pimenta, a
Polícia também sobrevoou a manifestação com um helicóptero, usou a cavalaria e
atirou com balas de borracha. Mais de 30 servidores ficaram feridos.

A Prefeitura tenta fingir que
esse dia não aconteceu, mas cabe a nós manter viva a memória de todos os abusos
e irregularidades cometidos para que isso nunca mais volte a acontecer.

O SISMMAC e SISMUC estão
preparando uma manifestação na Ópera de Arame no dia 15 de outubro, a partir
das 18h, durante a “homenagem” organizada pela Prefeitura. Participe! Sugerimos
que as professoras e professores se inscrevam no evento pelo site Aprendere, e venham
no dia com a camiseta e crachás da Campanha de Lutas para denunciar a falta de
profissionais e cobrar o descongelamento do Plano de Carreira.

Campanha de Lutas

O Conselho de Represetantes também
debater a mobilização pelo reajuste salarial de 10% na data-base, pela manutenção
do auxílio-transporte e pelo descongelamento do Plano de Carreira. Durante a
reunião, foram distribuídas as novas remessas de faixas e adesivos que
denunciam o desmonte dos serviços públicos imposto por Greca, o pior prefeito
que Curitiba já teve.

#@vej3@#O encontro também reforçou a
importância de dar continuidade à série de ações que foram definidas em
assembleias anteriores, como o uso do crachá nos locais de trabalho e a produção
de fotos e cartazes para denunciar as perdas que os servidores terão caso a
Prefeitura implante a mudança no pagamento do auxílio-transporte, de dinheiro
para crédito no cartão. Essas ações servirão para intensificar a pressão até a próxima quarta-feira (16), quando o conjunto dos servidores se reúne em assembleia para decidir sobre o indicativo de paralisação! 

Eleição de diretores

O magistério também debateu o
projeto de mudança
na Lei 14.528/2014, que foi apresentado pelo vereador Pier
Petruzziello e que propõe retomada da “dobradinha” na eleição de diretores
na rede municipal de ensino
.

As professoras e professores
presentes, que representam suas escolas no Conselho de Representantes,
reafirmam a posição favorável ao fim da dobradinha, conforme debatido e aprovado
pela categoria em assembleias anteriores. Será produzida uma carta aberta para
ser distribuída aos vereadores, relembrando o histórico na mudança da lei e
reafirmando a posição do magistério.

Em 2014, foi incluído na Lei 14.528/14
o limite de uma única eleição consecutiva para os cargos de direção. Ou
seja, a lei já possibilita a continuidade de seis anos de mandato. A
regra não tinha efeito retroativo, por isso todos os diretores e vice-diretores
eleitos em 2014 ainda puderam concorrer a mais uma eleição. Essa mudança acabou com a chamada “dobradinha”,
que permitia que diretores e vice-diretores permanecem à frente da escola indefinidamente,
apenas revezando os cargos a cada eleição.

Além da carta aberta, a direção
do SISMMAC vem cobrando que o assunto seja debatido no Conselho Municipal de Educação
e já enviou um ofício exigindo um posicionamento da Secretaria Municipal
de Educação (SME) sobre o projeto, que não foi discutido com o magistério
municipal e nem com a própria SME.

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