Trabalhadores unidos na resistência

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Ao
avaliar o cenário nacional e municipal, constatamos um fato: políticos, grandes
empresários e banqueiros estão unidos para aumentar a exploração da classe
trabalhadora brasileira e, por consequência, aumentar seus lucros.

Portanto, nós, trabalhadores, temos que
aumentar nossa mobilização e união para barrar esses retrocessos!

Luta unificada!

As
assembleias conjuntas dos servidores municipais de Curitiba, realizadas nos
dias 24 e 28 de abril, durante a Greve Nacional, foram passos importantes na
construção da união necessária para barrar os ataques aos direitos dos
trabalhadores.

Agora,
precisamos aumentar nossa organização e
mobilização
– em nossa categoria e na população trabalhadora com a qual
atuamos – para construir a maior Greve Geral conjunta do serviço público aqui
em Curitiba e continuar contribuindo nas próximas greves gerais no Brasil.

Movimentação
contra o pacotaço do Greca

Os trabalhadores do município aprovaram
por unanimidade a necessidade de uma greve por tempo indeterminado para barrar
o pacotaço do Greca.
A data indicada pela
assembleia é 15 de maio. Até lá, teremos outras ações e uma nova assembleia
para analisar o calendário de votação do projeto na Câmara de Vereadores, que
ainda não foi definido, e deliberar sobre a data de início da greve.

No início, apenas dois eram contrários
ao pacotaço e, agora, já temos 10 parlamentares que se colocaram contra a
proposta do prefeito Rafael Greca, que retira direitos dos servidores. Sabemos
que isso é fruto da pressão e, por isso, a greve geral dos servidores será
decisiva barrar o pacotaço.

Portanto, nessa primeira quinzena de
maio, temos que intensificar ainda mais o processo de mobilização da categoria
e de apoio da população trabalhadora da cidade à nossa luta. Apenas desta forma
será possível impedir a retirada de direitos.

Greve Nacional: fora, fora, fora
com a reforma!

#@txt412@#Por todo o Brasil, trabalhadores das mais diversas
categorias, como metalúrgicos, petroleiros, bancários, trabalhadores do
transporte coletivo, servidores públicos, trabalhadores da educação do setor
privado, entre outros, foram para as ruas protestar contra as reformas da
Previdência e Trabalhista e também contra a lei das terceirizações.

Os
trabalhadores fecharam rodovias e grandes avenidas, ocuparam as ruas das
grandes capitais e das cidades do interior, impediram a produção e a circulação
de mercadorias e também a prestação de serviços.

Nem a mídia burguesa, que tradicionalmente tenta
minimizar o movimento legítimo dos trabalhadores, teve como escapar de noticiar
a Greve Nacional. De acordo com o Jornal Gazeta do Povo, a greve do dia 28 de
abril foi a paralisação com maior adesão neste século no Brasil.

Em Curitiba, cerca de 30 mil trabalhadores marcharam
contra as medidas dos empresários e do governo federal que retiram direitos do
conjunto da classe trabalhadora.

Os servidores municipais decidiram aderir ao
movimento nacional em assembleia unificada no dia 24 de abril e também estavam
presentes nesse histórico 28 de abril. Escolas, CMEIs, unidades de saúde,
postos da guarda municipal e demais aparelhos do município não funcionaram ou
abriram parcialmente no dia da paralisação nacional.

Precisamos resistir e dar continuidade
a essa luta. Nossa tarefa é contribuir para o movimento crescer e barrar as
reformas!

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